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Setor de açúcar aguarda inclusão no Programa para Construção e Ampliação de Armazéns

Mapa espera que autorização aconteça na próxima reunião do Conselho Monetário Nacional, dia 25O Ministério da Agricultura (Mapa) aguarda para a próxima reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), agendada para o dia 25, a autorização para que os produtores de açúcar sejam beneficiados pelo Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), cujo orçamento para financiar silos de estocagem é de R$ 3,5 bilhões no Plano Safra 2014/2015.

A expectativa do ministério foi reportada nesta quinta, dia 11, pelo secretário-adjunto de Política Econômica, João Rabelo, que participou do Seminário sobre Perspectivas para a Agropecuária na Safra 2014/2015, organizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O PCA foi lançado pelo governo no Plano Safra 2013/2014, com orçamento de R$ 25 bilhões para cinco anos, somando recursos do PSI-Cerealistas e a linha Mais Alimentos, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Juntos, os programas de armazenagem somam R$ 5 bilhões por ano, sendo R$ 3,5 bilhões para o PCA, R$ 1 bilhão para o PSI e R$ 500 milhões via MDA.

O financiamento da estocagem se concentrou em grãos, mas o governo cedeu à pressão do setor de cana-de-açúcar no início do ano. Na época, os produtores de açúcar sinalizaram apoio ao então principal candidato de oposição à reeleição da presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSB). Mas a liberação de recursos ainda não foi aprovada pelo CMN. Caso os financiamentos sejam liberados neste mês, os produtores de açúcar irão disputar o dinheiro do PCA com o segmento de grãos.

Segundo o secretário de Política Agrícola, Seneri Paludo, há uma “demanda latente” de crédito para armazéns no país. Segundo ele, no primeiro ano-safra dos programas operados pela Agricultura, que somam R$ 4,5 bilhões, a procura levou à liberação R$ 4,8 bilhões em financiamentos.

Agora, disse Paludo, ocorre uma migração dos recursos. Inicialmente, os produtores do Sul e do Sudeste concentravam a tomada de recursos. Mas agricultores de áreas de fronteira, como Mato Grosso e Bahia, estão acionando os programas. A linha de crédito tem taxa de juros anual de 4%, prazo de pagamento de 15 anos e três anos de carência.

Agência Estado
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