A principal barreira a ser enfrentada é a tarifa de US$ 0,54 cobrada por galão de etanol brasileiro exportado do mercado brasileiro para o americano. Para os participantes do seminário, além da taxa, que impede o crescimento do setor, é preciso derrubar o que chamam de mitos sobre o etanol brasileiro.
O presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (ÚNICA), Marcos Yank, disse que as políticas no Brasil e nos Estados Unidos devem ter foco na produção de biocombustíveis sustentáveis. Ele ressaltou que o álcool feito a partir da cana tem diversas vantagens sobre o de milho, como maior produtividade e custo mais baixo.
Ele destacou também três razões que impulsionaram o desenvolvimento dos biocombustíveis no Brasil. Primeiro: o incentivo à produção nos anos 70. Segundo: a decisão de impulsionar as vendas de veículos bicombustíveis, os chamados flex fuel. E terceiro: a decisão dos Estados Unidos, de elevar a produção de etanol de 25 bilhões para 136 bilhões de litros até 2020.