O encontro contou com a participação do Conselho Nacional do Café (CNC), da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Organização das Cooperativas (OCEMG/Sescoop-MG) e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), da Emater-MG, de representantes de sindicatos e cooperativas de produtores, além do secretário de Transportes e Obras Públicas do governo mineiro, Carlos Melles, profundo conhecedor de café e presidente da Cooparaiso, cooperativa associada ao CNC.
De acordo com Silas Brasileiro, presidente executivo do Conselho, a reunião de deu início ao planejamento conjunto para a celebração do cinquentenário da OIC no Brasil e para a segunda vez em que a rodada de reuniões da Organização ocorrerá em território nacional.
– Salientou-se que esta é uma oportunidade ímpar para estreitarmos o relacionamento com os consumidores e para mostrarmos, in loco, aos representantes de todo o mundo, a diversidade, a qualidade e a produção cafeeira embasada nas sustentabilidades econômica, social e ambiental do Brasil – ressaltou.
O presidente executivo do CNC anotou que a proteção ao cafeicultor mundial também é uma das preocupações dos organizadores.
– Vamos destacar muito isso, porque o produtor é o elo mais fraco da cadeia, por isso merece um cuidado maior e essa defesa vem exatamente ao encontro dos ideais da OIC. A cafeicultura é um fator de desenvolvimento para muitas nações e surge, em alguns casos, como oportunidade única de trabalho e fonte de renda – explicou.
Segundo ele, o próximo passo para a definição do cronograma de atividades para a celebração dos 50 anos da Organização Internacional do Café em Belo Horizonte será uma reunião com o governo federal.
– Temos apoio incondicional dos ministérios da Agricultura, das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, os quais são fundamentais nesse planejamento. Além disso, a participação da presidente Dilma Rousseff é fundamental, haja vista que o evento contará com a presença de vários chefes de estado de outros países produtores e consumidores de café e também porque, apesar de Minas ter assumido a atribuição, esta é uma realização de toda a cafeicultura nacional – concluiu Brasileiro.