A produção de alimentos gerou 151.252 empregos com carteira assinada no primeiro semestre de 2021, segundo Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), feito com base nos dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No acumulado de janeiro a junho deste ano, o total de postos de trabalho formais gerados no país foi de 1.557.342, com saldo positivo nos segmentos analisados (Serviços, Indústria, Comércio, Construção, além da agropecuária).
“Importante ressaltar que no acumulado do primeiro semestre de 2020, apenas a Agropecuária registrou criação líquida de empregos (62.419). O resultado de 2021 da Agropecuária se soma à contribuição do setor em 2020. Nos demais setores, a criação de vagas de trabalho representou, em grande medida, a recuperação da intensa perda registrada no ano passado”, diz o Comunicado.
Em junho, a produção de alimentos abriu 38.005 postos. A região Sudeste segue como grande destaque, com a criação de 27.339 vagas, impulsionado, principalmente, pela colheita de algumas culturas permanentes ou semipermanentes, como café, laranja e cana-de-açúcar.
Nordeste, Centro-Oeste e Norte registraram crescimento de 5.953, 3.878 e 1.468 postos de trabalho, respectivamente. A região Sul, por outro lado, registrou perda líquida de 633 vagas no mês.
Entre as unidades da Federação, São Paulo deu a maior contribuição na geração de empregos no setor, com 25.839 novas vagas criadas. Outros estados que se destacaram foram Mato Grosso (2.455), Minas Gerais (1.523) e Maranhão (1.246). Por outro lado, em junho, houve perda líquida de vagas no setor em duas unidades da federação: Espírito Santo (413) e Rio Grande do Sul (1.467).