O setor de floricultura do Brasil projeta encerrar 2023 com um crescimento de 8%, impulsionado por investimentos em tecnologia e práticas sustentáveis nas estufas. O Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor) revela que essas ações são essenciais para manter a competitividade no mercado externo e garantir a sustentabilidade do setor.
O diretor de comunicação e marketing do Ibraflor, Renato Opitz, destaca que o setor enfrentou desafios durante a pandemia, especialmente devido à paralisação de eventos que impactaram as vendas de flores. No entanto, com a retomada das atividades, o mercado se equilibrou.
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Apesar do crescimento, Opitz ressalta que a rentabilidade dos produtores teve uma piora em relação ao ano anterior, devido ao aumento significativo nos custos de produção, incluindo insumos como substratos, defensivos e fertilizantes.
A recente onda de calor intensa preocupa o setor, pois a maioria da produção ocorre em estufas. O aumento do custo de resfriamento e do consumo de água impacta a produção, tornando essencial o monitoramento constante.
Sobre a sustentabilidade, Renato destaca os grandes investimentos realizados nos últimos anos, visando o uso racional da água e energia, além da implementação de práticas eco-friendly, como substratos e embalagens biodegradáveis.
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