O setor de máquinas e implementos agrícolas atingiu um faturamento de R$ 7,3 bilhões na 46ª edição da Expointer, que aconteceu em Esteio (RS).
O valor representa um aumento de 15% em comparação ao ano anterior, quando o faturamento alcançou R$ 6,6 bilhões.
O faturamento total da Expointer também quebrou recordes, chegando a R$ 7,9 bilhões, crescimento de 11,76%.
Claudio Bier, presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), aponta o interesse contínuo dos produtores na tecnologia embarcada como o motor desse sucesso.
Para os agricultores, as máquinas representam a chance de aumentar a produção nas mesmas áreas de terra.
“Fizemos uma Expointer memorável, estamos extremamente satisfeitos, e estamos seguros de que esses números continuarão a crescer. Devemos considerar também as visitas aos estandes, nas quais muitos espectadores puderam ver de perto a qualidade e a tecnologia das máquinas agrícolas brasileiras, que estão entre as melhores do mundo”, diz.
Bier enfatiza que o movimento intenso no Parque de Máquinas durante toda a feira foi algo notável.
Diferentemente das edições anteriores, quando os congestionamentos e problemas de estacionamento eram frequentes apenas nos fins de semana, este ano viu um fluxo de visitantes e compradores constantes, indicando um enorme interesse.
Ele destaca ainda que o setor de máquinas agrícolas brasileiro não fica atrás de nenhum outro país em termos de qualidade e tecnologia.
Com cerca de 65% das indústrias de máquinas agrícolas e implementos concentradas no Rio Grande do Sul, o estado desempenha um papel fundamental.
Além disso, o segmento gera aproximadamente 35 mil empregos diretos e outros 150 mil indiretos na região.