A paralisação do setor tende a elevar os preços internacionais dos grãos, já que a Argentina é um dos maiores exportadores globais de commodities agrícolas. As demandas salariais são cada vez mais frequentes por causa da elevada inflação, em torno de 25% em 2010 e previsão de 30% em 2011.
O protesto começa poucos dias antes do início da colheita de soja e milho, que ocorre entre fevereiro e março. Na tarde desta quarta, os sindicatos terão reunião no Ministério do Trabalho para tentar uma negociação com os patrões, que consideram as demandas injustificadas. A greve inclui piquetes nas portas das empresas como Cargill, Bunge, Louis Dreyfus, Noble, entre outras.