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Setor fumageiro discute em Brasília atividades alternativas para o tabaco

Sugestões vão ser levadas à Quarta Conferência das Partes da Convenção QuadroRepresentantes de governo, sociedade e produtores de fumo discutem em Brasília atividades alternativas para a cultura do tabaco. As sugestões vão ser levadas à Quarta Conferência das Partes da Convenção Quadro.

O Brasil produz 851 mil toneladas de fumo por ano e exporta 87%. A maior parte do cultivo está concentrada na região Sul do país. O grande volume preocupa o governo e entidades ligadas à saúde. Um documento, com sugestões para reduzir a produção, está sendo elaborado e será apresentado Poe autoridades brasileiras na chamada Convenção do Tabaco, em novembro, no Uruguai.

Desde 2005, o Brasil se comprometeu a criar medidas para diminuir o uso do tabaco. Decisão apoiada por especialistas da área da saúde. Segundo eles, prevenir doenças agora significa economia no futuro, tanto para quem produz quanto para quem consome.

? A convenção não visa proibir a plantação de fumo, em nenhum momento, mas ela visa salvaguardar àqueles que dependem da produção do fumo, tanto no impacto econômico quanto nas questões relativas à saúde do fumicultor ? diz a secretária executiva da Convenção do Tabaco, Tânia Cavalcante.

Há cinco anos, o Ministério do Desenvolvimento Agrário aplica um programa que cria opções à cultura do Tabaco. É um investimento de R$ 12 milhões. Os produtores são orientados a trabalhar em outras atividades, levando em conta o meio ambiente e a viabilidade econômica.

? Leite, como alternativa à produção de fumo, produção agroecológica de hortaliças, comercialização dos produtos para programa de aquisição de alimentos, alimentação escolar e vitivinicultura em região fumageira ? enumera a coordenadora do Programa de Diversificação em Áreas Cultivadas com Tabaco, Adriana Gregolin.

Os fumicultores não pretendem abandonar o cultivo, mas já consideram a diversificação uma saída para as restrições.

? Nós temos uma posição muito clara de manter a cultura enquanto atividade viável e de renda para as famílias, mas inserir, cada vez mais de forma gradativa, atividades complementares ? conclui o vice-presidente da Afubra, Heitor Petry.

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