Setor industrial de cacau doa US$ 600 mil para combate ao ebola

Objetivo é evitar que doença chegue aos maiores países produtores da ÁfricaA Fundação Mundial do Cacau (WCF, na sigla em inglês) irá doar US$ 600 mil para ajudar no combate ao surto do vírus ebola na África Ocidental. O objetivo da entidade, formada por gigantes como Mars, Cargill e Mondelez International, é evitar que a doença chegue aos dois maiores produtores, Costa do Marfim e Gana, o que poderia comprometer a produção global da amêndoa e, consequentemente, de chocolates.

O dinheiro será dividido entre várias organizações, afirmou a WCF. Esses dois países respondem por 60% da oferta mundial de cacau, e os temores de que o ebola atinja tal região fizeram com que os preços da commodity no mercado futuro atingissem o maior patamar em três anos e meio no último mês. A Costa do Marfim fica ao lado de Libéria e Guiné, as nações mais afetadas pelo vírus.

De acordo com analistas, se houver relatos de vírus na Costa do Marfim, mesmo que poucos, toda a cadeia de transporte da amêndoa, das plantações até os portos, ficará comprometida pelos bloqueios impostos pelas autoridades de saúde. Com milhões de produtores isolados, a WCF teme que a disponibilidade de cacau caia consideravelmente.

 

 

 

Agência Estado