A feira vai mostrar ao público novidades tecnológicas para um dos setores mais promissores da economia gaúcha.
Em 25 hectares, produtores e empresários do segmento terão a oportunidade de conhecer de perto as inovações da indústria para a produção leiteira. Serão 80 expositores mostrando o que de mais moderno há no mercado lácteo do país. Além da exposição, palestras sobre o mercado leiteiro discutirão os rumos do setor durante os dias de feira.
Para o coordenador técnico do evento, professor universitário e veterinário Carlos Bondan, o aumento da demanda da produção de leite está abrindo oportunidades para os pecuaristas. A saída, portanto, é aproveitar o momento e investir em melhorias na propriedade rural.
?Temos de aprender a produzir leite com menor custo. Se conseguirmos diminuir os gastos no campo conseguiremos ganhar mais pelo produto comercializado e não dependeremos tanto do mercado para lucrar ? disse.
Para isso, os pecuaristas devem apostar no aumento da produtividade. A utilização de técnicas de manejo mais adequadas seria uma das alternativas.
Importantes cooperativas como a Cotrijal, de Não-Me-Toque, fomentam a atividade entre seus cooperados e apoiam a Agrotecnoleite.
?Temos de mudar a cultura do agricultor para com o leite. Ele tem que deixar de tratar o produto como o algo mais na propriedade para tratar como um negócio. Tem de ter metas de produção e passar a pensar não em quantos litros pode-se produzir com uma vaca, mas também quantos litros pode-se obter por hectare ? explica João Chaise, gerente da unidade de produção animal da Cotrijal.
A Agrotecnoleite abre nesta quarta, às 10h, no Auditório Principal da UPF, e prossegue até sexta-feira. A entrada é gratuita.