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Setor sucroenergético volta a discutir medidas para superar crise

Representantes reivindicam ações de incentivo, como a redução da contribuição previdenciária e liberação do plantio da cana geneticamente modificadaRepresentantes do setor sucroenergético voltaram a se reunir nesta terça, dia 23, em Brasília. Eles buscam saídas para a crise enfrentada pelos produtores de cana-de-açúcar. O setor pede medidas de incentivo, como a redução da contribuição previdenciária, e também agilidade na liberação do plantio da cana-de-açúcar geneticamente modificada. Os plantadores reclamam que a política de estagnação do preço da gasolina tem tirado a competitividade do etanol. A situação que foi agravada pela alta nos c

A principal preocupação é com a perda de competitividade frente à gasolina, que por intervenção do governo está com os preços estacionados.

— São coisas que podem ser implementadas a curto, médio e longo prazo para que o nosso setor esteja equilibrado. Não são só os produtores de cana que estão numa situação difícil. A indústria nacional também está. Hoje nós temos 100 empresas, das quais 50 estão fechadas sem moer este ano — diz o presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil, Paulo Sérgio Leal.

Leal afirma que, se nada for feito, muitos produtores podem abandonar a cultura e a cadeia produtiva estaria ameaçada.

— Tem Estados como São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Paraná e Minas Gerais em que a cana-de-açúcar poderá ser substituída por soja, milho e trigo, que estão com um preço espetacular. O governo tem uma meta que em 2022 nós estejamos produzindo 1,2 bilhão de toneladas de cana dia. Para que nós possamos produzir isso há a necessidade de certos incentivos. Não são subsídios, não são benefícios, mas uma mudança na política pública de etanol — afirma Leal.

O conjunto de propostas discutidas na reunião deverá ser analisado no próximo encontro da Câmara Setorial da Cana-de-Açúcar, marcada para o dia 9 de novembro. Além disso, uma carta conjunta com as reivindicações dos produtores de cana e usineiros será encaminhada ao governo federal.

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