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Setor têxtil apresenta maior queda de faturamento em 2011, aponta CNI

Segmentos de madeira, refino, álcool, alimentos e bebidas também registraram baixa em relação ao ano anteriorO setor têxtil, um dos principais alvos da concorrência com produtos importados, foi o que apresentou o pior resultado da indústria no ano passado, segundo divulgou nesta segunda, dia 6, a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Já o segmento "outros transportes", que inclui de vagões a helicópteros, passando por elevadores, foi o que apresentou o melhor desempenho.

Dos 19 setores avaliados pela CNI, 15 registraram alta no faturamento real no ano passado. Alguns, com crescimento de dois dígitos, como “outros transportes”, que registrou um avanço de 28,4% no ano passado na comparação com 2010. Em seguida, vieram material eletrônico e de comunicação (20,6%), couros e calçados (17,5%), produtos de metal (13,2%) e máquinas e equipamentos (7%). Na outra ponta, o têxtil registrou encolhimento de 9,2% no faturamento do ano passado sobre o de 2010. Na sequência, madeira (-1,9%), refino e álcool (-0,9%) e alimentos e bebidas (-0,4%).

De acordo com o gerente-executivo de políticas econômicas da CNI, Flavio Castelo Branco, o crescimento do total de horas trabalhadas em “outros transportes” também foi o maior do ano passado. Houve uma expansão de 9,9% em 2011 na comparação com o ano anterior. Em seguida vieram Borracha e plástico (7,3%), minerais não-metálicos (4,9%), metalurgia básica (4,2%) e veículos automotores (3,5%).

– São segmentos mais direcionados à demanda doméstica e que não possuem tanta concorrência com os importados – avaliou Castelo Branco.

Entre os setores que apresentaram maior queda no total de horas trabalhadas no ano passado ante 2010 estão madeira (-6%), vestuário (-3,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,9%), produtos químicos (-2,4%) e couros e calçados (-2,2%).

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