Dos 19 setores avaliados pela CNI, 15 registraram alta no faturamento real no ano passado. Alguns, com crescimento de dois dígitos, como “outros transportes”, que registrou um avanço de 28,4% no ano passado na comparação com 2010. Em seguida, vieram material eletrônico e de comunicação (20,6%), couros e calçados (17,5%), produtos de metal (13,2%) e máquinas e equipamentos (7%). Na outra ponta, o têxtil registrou encolhimento de 9,2% no faturamento do ano passado sobre o de 2010. Na sequência, madeira (-1,9%), refino e álcool (-0,9%) e alimentos e bebidas (-0,4%).
De acordo com o gerente-executivo de políticas econômicas da CNI, Flavio Castelo Branco, o crescimento do total de horas trabalhadas em “outros transportes” também foi o maior do ano passado. Houve uma expansão de 9,9% em 2011 na comparação com o ano anterior. Em seguida vieram Borracha e plástico (7,3%), minerais não-metálicos (4,9%), metalurgia básica (4,2%) e veículos automotores (3,5%).
– São segmentos mais direcionados à demanda doméstica e que não possuem tanta concorrência com os importados – avaliou Castelo Branco.
Entre os setores que apresentaram maior queda no total de horas trabalhadas no ano passado ante 2010 estão madeira (-6%), vestuário (-3,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,9%), produtos químicos (-2,4%) e couros e calçados (-2,2%).