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Setor têxtil prevê queda nos negócios em 2012

Apesar das medidas de incentivo apresentadas pelo governo, queda no consumo interno e entrada de produto estrangeiro prejudicam indústriasMesmo com incentivo do governo de ampliar o crédito para indústria têxtil com juros mais baixos, a expectativa é de redução nos negócios do setor no Brasil. Em consequência da difícil situação enfrentada pelo setor em 2011 e da queda no consumo interno neste ano, a indústria já trabalha em ritmo mais lento.

O ano passado foi bastante difícil para o setor no Brasil. Além da baixa do dólar, houve quebra de safra, que provocou escassez de algodão e, consequentemente, aumento no preço da matéria-prima. A redução no processamento da fibra foi de 14%, enquanto que nas vendas de confecções a queda foi de 5%. Neste ano, a alta da moeda norte-americana possibilitou o aumento da oferta do produto no mercado, tornando o algodão mais barato. No entanto, as indústrias estão descapitalizadas e precisam enfrentar a redução da demanda.

Com a desaceleração no consumo, a indústria de confecção de tecidos não está mais estocando. Primeiro, fecham contrato com clientes e depois produzem o material necessário para atender somente as encomendas. Além disso, a redução na cotação do algodão, mudança que não chegou até a indústria, e a entrada de produto estrangeiro também são motivos que prejudicam o setor no país.

Objetivando incentivar as indústrias, o governo liberou há dois meses crédito via BNDES. Na última semana, o Conselho Monetário Nacional reduziu as taxas de juros de 9% para 8%. Entretanto, as indústrias afirmam que os valores seriam necessários para capital de giro e não para investimento.

Outro problema para o setor pode acontecer no início da cadeia produtiva. Atualmente 60% da produção brasileira de algodão é exportada, enquanto o restante é destinado ao mercado interno. A maior parte das comercializações é com a China, que beneficia o algodão e vende a maior parte para a Europa. Com o cenário de crise, a possibilidade de queda no consumo europeu também preocupa as indústrias. Segundo o analista de mercado Marcio Freitas, os contratos para este ano estão fechados, mas podem haver prorrogações de compras, deixando alguns para o ano que vem.

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