A alta viscosidade exige altos investimentos para adaptar a mamona ao uso como combustível. Pesquisadores estão trabalhando para mudar esta imagem e aconselham o produtor, por enquanto, a adotar as orientações que já existem para a cultura.
? É preciso respeitar o zoneamento agrícola que já existe em todo o Brasil para a produção de mamona, e também procurar a variedade que melhor se adapta ao clima da região do produtor. A pesquisa está estudando ajustar cada vez mais o tamanho e outras características da planta ao mercado em que é usada ? conta Rui Yamaoka, pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar).
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No que diz respeito ao destino da torta de mamona, outra preocupação dos pesquisadores, a Embrapa Produção de Alimentos conseguiu isolar os elementos tóxicos da cultura. Falta pouco para que o produto se transforme em ração animal.
? Estamos pesquisando em que níveis os conteúdos tóxicos precisam ser eliminados e qual técnica é a melhor para otimizar o processo. A torta sem toxinas pode ser interessante para o produtor, que agrega valor à lavoura, e também para o pecuarista ? diz o engenheiro da unidade do Rio de Janeiro, Leandro Leão.
