Ramalho dividirá sua apresentação em três momentos, iniciando com um relato sobre a história do melhoramento do cafeeiro no Brasil.
? Posteriormente iremos discutir sucintamente o que se tem atualmente a respeito do conceito de gene. O objetivo é mostrar que não há substituto para a avaliação das linhagens sob condição de campo. No terceiro momento será realizada uma proposta de condução de um programa de melhoramento do cafeeiro ? completa o professor.
O melhoramento convencional enfatiza o uso de técnicas de genética Mendeliana, não recorrendo, nesse painel, à abordagem de técnicas de biotecnologia ? estas serão tratadas especificamente no painel de discussão Biotecnologia na cafeicultura, também na programação do Simpósio.
Para Ramalho o uso de técnicas de melhoramento do cafeeiro, desde o pesquisador Alcides de Carvalho, contribuiu enormemente para o agronegócio do café no Brasil.
? Mais recentemente jovens melhoristas estão começando os seus programas de pesquisa. Evidentemente, tudo o que foi realizado no passado teve e tem sua importância. O que será proposto é uma alternativa para tornar o processo ainda mais eficiente ? ressalta.
Em relação à pesquisa, o professor diz acreditar que o Brasil possua o maior contingente, e bem qualificado, de melhoristas de café do mundo.
? Existem profissionais bem experientes e número expressivo de jovens doutores. O que esperamos é o intercâmbio de experiência entre esses grupos e também com aqueles que trabalham com outras espécies.
As inscrições para o Simpósio continuam abertas, o tema desta edição é Articulação em Redes de Pesquisa e Novas Fronteiras do Conhecimento. O VII Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil é promovido pelo Consórcio Pesquisa Café, com organização da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Ufla e Universidade Federal de Viçosa (UFV), e co-organização da Embrapa Café.