Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Sinais positivos da China

Bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quartaAs bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quarta, dia 24, em meio a sinais recentes de melhora na economia chinesa. A China é a segunda maior economia do mundo e um dos principais parceiros comerciais do Brasil. O avanço na economia chinesa revela muito sobre o potencial da demanda, pois o crescimento do PIB tem relação direta com aumento do consumo em uma população.

O índice Xangai Composto, o principal da China continental, subiu 1,47%, a 2.343,57 pontos, alcançando o maior nível desde 6 de março de 2013. O Shenzhen Composto, que acompanha empresas chinesas menores, avançou 1,4%, a 1.309,14 pontos. Na terça-feira foi divulgado o índice de crescimento industrial da China, que surpreendeu ao subir para 50,5 na leitura preliminar de setembro, de 50,2 em agosto. O dado positivo veio após uma série de indicadores fracos que apontavam para uma desaceleração maior do que se estimava na China.

No início da semana, o mercado temia notícias sobre o desaquecimento da economia chinesa, já que o Ministro de Finanças da China, Lou Jiwei, disse que o governo de Pequim não vai mudar sua política drasticamente apenas por causa da fraqueza de um ou outro indicador econômico. E, ainda no último domingo, afirmou que o crescimento chinês permanece dentro da zona de conforto. Economistas alertam para os possíveis efeitos de um desaquecimento na economia chinesa.

– Estamos dentre os países que mais serão afetados por essa desaceleração, já que exportamos boa parte de nossa produção de matérias primas para lá. O fator mais negativo dessa desaceleração é que ela não é algo episódico, restrito à econômica daquele país-continente. A ideia de que o crescimento da China pode estabilizar em ritmo menor abala a confiança global – afirma o economista Pedro Paulo Silveira.

Diante de todos esses dados, os produtores brasileiros desejam saber o real potencial de consumo da China e se há possibilidade de ter preços remuneradores na cadeia da soja para as próximas safras. O diretor do SIM Consult, Liones Severo, afirma que a grande safra de soja norte-americana, não será suficiente para por fim ao ciclo de preços elevados para a oleaginosa porque esses preços deprimidos estão aumentando a demanda além da já constituída.

– Baseado nos dados econômicos dos nossos maiores consumidores, o mercado asiático, nos permitimos dizer que os preços da soja serão competitivos para a safra de 2014/2015. Tanto é verdadeira essa afirmação que os preços do mercado físico continuaram acima dos US$ 13.00 por bushel, mesmo depois da derrocada dos preços da Bolsa de Chicago – conclui.

Nesta quarta cedo, o mercado financeiro reagiu com alta aos bons indicadores econômicos divulgados sobre a China. Apesar do alerta feito pelo Goldman Sachs de que a expansão chinesa pode de fato perder força, quando reduziu previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) da China em 2015, de 7,6% para 7,1%.

Sair da versão mobile