Segundo o representante do sindicato, Lula está receptivo à sugestão, porque o momento requer diálogo entre todos os agentes. No encontro, os sindicalistas também reclamaram das propostas de redução de jornada e salário apresentadas pelas centrais sindicais.
? Além de o debate sobre a redução da jornada e dos salários consumir muito tempo, são medidas paliativas que dividem empresários e trabalhadores. O que vai assegurar os empregos e a superação da crise é a meta de produção e de emprego ? diz Sérgio Nobre.
De acordo com os metalúrgicos, depois de cinco anos de recordes de produção e lucros não há motivo para demitir. Os trabalhadores acusaram o empresariado de se aproveitar do momento para dispensar funcionários.
? É muito barato demitir no Brasil.O empresário faz uma conta simples: pode demitir agora e se daqui a uns três meses a crise não for do tamanho que estão falando, contrata pela metade do salário ? conclui Nobre.