Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

SindPFA protocola pedido de exoneração de 53 peritos que atuam em 14 Estados do país e no Distrito Federal

Peritos afirmam que o Incra não oferece condições de trabalhoRepresentantes do Sindicato Nacional dos Peritos Federais Agrários (SindPFA) estiveram nesta segunda, dia 26, na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Brasília. Eles protocolaram o pedido de exoneração de 53 peritos que atuam em 14 Estados e no Distrito Federal. Em três, um dos motivos alegados, foi a defasagem nos salários.

>>Peritos agrários entregam cargos devido à intransigência do governo nas negociações salariais
 
O coordenador da Divisão de Organização de Controle e Manutenção do Cadastro Rural Sávio Silveira Feitosa, do Incra, em Brasília, e um dos peritos federais agrários que colocaram os cargos à disposição. Ele afirma que o Incra não oferece condições de trabalho.

– Desde 2007, a carreira vem tentando uma reestruturação. Fomos quase obrigados a assinar um acordo que a gente vem pagando por ele até hoje. O governo continua insistindo em não valorizar, assim ficou insustentável ser perito fiscal federal agrário devido tratamento a carreira – lamenta Feitosa.
 
Os peritos que pediram exoneração exercem cargos de chefia e assessoramento em 14 Estados no Distrito Federal. No documento, protocolado no Incra e no Ministério do Desenvolvimento Agrário, eles criticam a falta de diálogo com os dois órgãos e o valor do salário, que há 38 meses não é reajustado.
 
– O governo sinaliza com a mesma proposta que já foi rejeitada no ano passado. Essa proposta dá um aumento variado ao longo da carreira que são 16 níveis. Ele começa com o primeiro nível mais baixo com 15% e o nível mais alto, 34% de aumento em dois anos – disse o presidente do SindPFA, Ricardo de Araújo Pereira.
 
Atualmente, 1.250 peritos federais agrários atuam em todo o país. O salário da categoria varia entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, dependendo das gratificações. O Sindicato quer que o valor seja equiparado ao que é pago aos fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), entre R$ 11 mil e R$ 16 mil.
 
– Os salários vieram mais ou menos próximos de 2001 até 2007 com variação de 10% para um lado e para o outro. Em 2007, o governo deu um aumento de 100% em três anos para o fiscal e um aumento de 20% para nós. A médio prazo seria uma equiparação com os fiscais – salienta Pereira.

Sair da versão mobile