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Sistema de chegada de caminhões evita filas no Porto de Paranaguá, no Paraná

De acordo com a regulação, são permitidos 1,8 mil veículos por dia, que precisam descarregar no prazo de 24 horasO novo sistema de chegada de caminhões ao Porto de Paranaguá (PR), adotado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), está evitando a fila nas estradas. De acordo com o diretor empresarial da Appa, Lourenço Fregonese, com a regulação da chegada de caminhões ao porto, são permitidos 1,8 mil veículos por dia, que precisam descarregar no prazo de 24 horas. Não há filas e também não há atrasos no embarque dos navios. A medida, segundo ele, evita que o porto seja usado como armazém

– O porto é lugar de passagem, não é armazém. Isso evita bloquear o porto com grão que ainda não foi vendido – diz.

O diretor empresarial da Appa afirma que ainda não há atrasos para carregamento de navios. Problemas são registrados apenas com 10 navios de fertilizantes, que trouxeram produto para descarregar no porto.

– Temos 67 navios no line up de Paranaguá. Três estão carregando e 15 têm carga parcial no corredor de exportações, à espera de produto para completar a carga. Outros 49 navios chegaram antes da previsão, que é abril ou maio – afirma Fregonese.

Ainda assim, a iniciativa recebe críticas do setor produtivo. A Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) avalia que a medida está, de fato, evitando o excesso de caminhões na chegada ao porto, mas, em contrapartida, o veículo nem consegue sair da região produtiva, dificultando o escoamento e armazenamento.

– O ponto básico é que produtores, cooperativas e exportadores estão pagando por isso – disse o superintendente-adjunto da Ocepar, Nelson Costa.

Costa argumenta que há milho da safrinha para ser embarcado nos navios, e que esse procedimento estaria atrasado. O frete subiu de R$ 60/tonelada para R$ 100/tonelada no deslocamento de Cascavel (PR) para Paranaguá (PR), segundo o executivo. Com a dificuldade de chegar, o silo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está ganhando ainda mais importância como posto intermediário de armazenagem de grãos, ele reforça.

Fregonese alerta, no entanto, para problemas com o avanço da colheita.

– É humanamente impossível escoar toda essa safra. Vai faltar lugar pra colocar milho e, nesses casos, tudo serve de armazém. Caminhão, porto, tudo – informa.

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