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Sistema de gotejamento triplica a produção de cebola na Bahia

Nova opção de cultivo reduz custos com água, luz e mão de obraUma nova opção de cultivo da cebola está fazendo muito sucesso entre os produtores familiares do Nordeste. É o sistema de gotejamento, que faz com que eles consigam triplicar a produção e reduzir os custos quase pela metade. 

O produtor Neli Nunes cultiva com orgulho variedades de cebola em sua plantação e está otimista com a colheita deste ano. No entanto, há mais de 30 anos trabalhando com o cultivo da planta, Nunes conhece os problemas que essa cultura pode enfrentar. Segundo ele, a cebola permite anos de bons lucros e outras temporadas não tão favoráveis. Neste ano o produtor espera um recorde na produtividade da colheita.

A solução para a sazonalidade da cultura foi simples, Nunes passou a cultivar a cebola com a utilização de ferti-irrigação localizada, através da utilização racional da água. O engenheiro agrônomo da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), George Libório, afirma que a alternativa baseia-se na aplicação dos fertilizantes através da água de irrigação.

O sistema de gotejamento, além de aumentar a produtividade, reduz os custos. Ao invés de encharcar os sulcos, como a cultura tradicional, o sistema fornece a água diretamente na raiz da planta e minimiza todas as despesas da cultura. De acordo com Nunes, seus custos reduziram 40% com água e luz e até 60% com mão de obra.

O sistema foi desenvolvido no campo experimental da EBDA e já está sendo implantado em diversos lotes de agricultores familiares na Bahia. O gerente regional da empresa, Osvaldo Ribeiro, já tem produtores interessados e deve instalar mais unidade para atender uma demanda maior de solicitações de agricultores.

Um dos principais objetivos é transformar o Nordeste em uma região competitiva no mercado de cebola, com a produção que pode ser direcionada para qualquer período do ano. De acordo com Libório, a região é propícia para a cultura.

Com menos custos e maior produtividade, Neli Nunes aposta nos novos resultados da colheita. Segundo ele, a esperança é que o sistema traga mais lucros aos produtores.

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