A técnica inclui irrigação por gotejamento e zero agrotóxico. O adubo vem das galinhas que se alimentam daquilo que não é aproveitado na colheita.
? Esta técnica integra produção animal e vegetal e sustentável, porque utiliza racionalmente os recursos do meio ambiente ? explica a representante da Fundação Banco do Brasil, Mariana Oliveira.
A médio prazo o investimento é perfeito para complementar a renda de pequenos agricultores. Mas com um pouco de ousadia o projeto surpreendeu: a pequena horta, instalada na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Cristalina, interior de Goiás, transformou os alunos.
? Por serem crianças especiais, a auto-estima deles ficou muito valorizada com isso. Eles são seres humanos capazes como nós ? diz a monitora da APAE, Vilma Danetti.
Notícias Relacionadas
Produzir o próprio alimento traz satisfação e aprendizado. Mas a horta é mais do que isso. É daqui que alguns tiram o sustento. A partir do trabalho voluntário de engenheiros agrônomos, três alunos foram treinados e hoje recebem um salário pago por uma cooperativa.
O resultado foi tão satisfatório que a direção da escola resolveu investir na plantação de mudas para reflorestar a margem de um córrego.
? Quando você vê que um deficiente intelectual, múltiplo, ele tem possibilidades iguais, ele alavanca. Acima de tudo este projeto os encoraja. É uma superação ? diz a diretora da APAE, Cristina Marostica.
Informações sobre o programa Produção Agroecológica Integrada e Sustentável estão disponíveis no site: www.fbb.org.br ou pelo telefone: 061-31-04-46-67. A iniciativa é da Fundação Banco do Brasil, que convidou nossa equipe para viajar até Goiás.
