A receita aumentou 10%, somando US$ 3,19 bilhões, com preços de venda mais elevados no segmento de suínos e com a elevação dos preços de mercado do suíno vivo. Analistas consultados pela Thomson Reuters estimavam o lucro em US$ 0,66 por ação, com receita de US$ 3,16 bilhões.
Entretanto, as operações com carnes embaladas, a maior divisão, observaram queda de 12% no lucro, embora a receita tenha aumentado 17%. A receita dos negócios com carne suína fresca subiu 5,2%. A Smithfield anunciou que o segmento de produção de suínos teve um pequeno prejuízo operacional no terceiro trimestre fiscal, mas espera que continue sendo um negócio lucrativo no ano e também depois.
A companhia proprietária de marcas como John Morrell e Farmland se beneficiou da oferta global apertada de carne suína, enquanto a demanda segue firme. O fato de a empresa ter travado preços em contratos de rações permitiu que ela se protegesse contra a alta do milho.
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O executivo chefe da Smithfield, Larry Pope, declarou que os preços dos suínos no varejo ainda devem subir conforme os mercados repassarem a elevação para os consumidores. Ele disse que deve haver uma certa “rotação” no consumo de carnes, conforme as pessoas mudarem seus hábitos entre carnes suína, bovina e de frango, com base nos preços.
Pope avalia que a redução das tarifas de importação no México e na Coreia do Sul – cujo rebanho doméstico sofreu um surto de febre aftosa recentemente – ajudou as exportações da Smithfield. O CEO expressou confiança em que a China siga o mesmo exemplo. As informações são da Dow Jones.
Correção
Este texto foi modificado às 18h da tarde desta quinta, dia 10, devido a uma incorreção. O texto informava, no primeiro parágrafo, que o lucro da Smithfield aumentou US$ 37,3 milhões no terceiro trimestre fiscal ante o mesmo período do ano anterior, mas na verdade passou de US$ 37,3 milhões para US$ 202,6 milhões no terceiro trimestre fiscal.
