De acordo com o presidente e executivo-chefe da companhia, Larry Pope, “o ciclo de produção de suínos virou e, graças ao sucesso da reestruturação da Smithfield no ano passado, nossas divisões de carne fresca e embalada entregaram lucros consistentes”. A indústria de carnes norte-americana passa por um período de recuperação após uma série de crises, iniciada com a disparada dos custos da ração em meados de 2008, seguida depois pela crise econômico-financeira e pelo aparecimento do vírus da gripe suína, o H1N1. Nesse período, a Smithfield reduziu seus rebanhos e cortou custos. Isso ajudou a margem bruta a dar um salto de 3,6% para 12,7%.
A divisão de criação de suínos voltou a registrar resultado positivo por causa do aumento dos preços e margens. A receita aumentou 36%. A unidade de carne suína fresca registrou aumento de 10% nas vendas, com aumento de preços e volume de exportação. No segmento de carne embalada, o lucro subiu 37% e a receita aumentou 3,7%.