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Sociedade Rural Brasileira cobra propostas de Dilma e Serra

Cesário Ramalho da Silva disse que agricultura não foi discutida no primeiro turnoO presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Cesário Ramalho da Silva, cobrou nesta terça, dia 5, publicamente, por meio de um manifesto, que os candidatos a presidente da República Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), apresentem projetos ao agronegócio brasileiro durante o segundo turno. "Pela sua relevância econômica, social e ambiental para o desenvolvimento sustentável do Brasil, o agronegócio precisa ter espaço na campanha eleitoral. É o que cobraremos dos candidatos à Presidência

À Agência Estado, o presidente da SRB destacou que “a agricultura não foi discutida no primeiro turno, assim como quase todos os temas relevantes”.

? Foi um debate medroso e a Rural (SRB) espera que isso mude no segundo turno ? completou Silva.

Para ele, é preciso que Dilma e Serra apresentem propostas para combater os principais problemas do setor, como logística, seguro rural, câmbio, insegurança no campo e sanidade, os quais “além de prejudicarem os produtores já estabelecidos, afastam investidores do agronegócio”, disse.

O presidente da SRB afirmou ainda que não espera receber os dois candidatos para discutir essas questões, devido ao tempo curto – menos de um mês – de campanha no segundo turno.

? Mas certamente nos faremos presentes com os parlamentares que ajudamos a eleger ? completou.

Abag

A diretora da Associação Brasileira do Agribusiness (Abag), Mônika Bergamaschi, também defendeu a inclusão do agronegócio no debate no segundo turno da corrida presidencial. Segundo ela, além de não debaterem, “os candidatos sequer incluíram o setor nas propostas de governo que foram apresentadas”.

? Apenas a Dilma chegou a colocar uma proposta em uma das versões do programa, mesmo assim, uma cópia do que a Abag tinha sugerido ? reclamou.

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