Os contratos da soja em grão registram preços significativamente mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado mantém o tom negativo do pregão anterior, consolidando a terceira queda consecutiva. Apesar do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) relatar uma porcentagem menor de safras da oleaginosa entre condições boas e excelentes em relação à semana anterior, preponderou a influência negativa das previsões de chuva nos EUA, aliviando as preocupações sobre o potencial impacto do clima quente e seco na produtividade do grão.
O USDA divulgou ontem os dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, até 28 de julho, 67% estavam entre boas e excelentes condições, 25% em situação regular e 8% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 68%, 24% e 8%, respectivamente.
Os contratos com vencimento em novembro operam cotados a US$ 10,25 1/2 por bushel, baixa de 14,00 centavos de dólar, ou 1,34%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (29), a soja fechou em baixa, mas acima das mínimas do dia. O mercado foi pressionado pelo clima mais favorável ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos e pelo desempenho de outros mercados.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 12,00 centavos de dólar, ou 1,15%, a US$ 10,30 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,39 1/2 por bushel, com ganho de 9,00 centavos ou 0,85%.