Pela terceira vez consecutiva as cotações da soja na Bolsa de Chicago operam em campo negativo. Nesta sexta-feira, dia 7, o recuo apresentado na abertura do mercado (-0,31%) é menor que nos dias anteriores (na casa dos 1%), mas se fechar assim a semana se encerrará com perdas acumuladas em torno de 1,5%, confirma a consultoria Safras e Mercado. O problema para o Brasil é que se as cotações fecharem em queda mais uma vez, os preços no mercado interno que já estão pressionados pelos recuos anteriores, podem enfim se desvalorizar.
Os contratos com vencimento em julho de 2019 operam cotados a US$ 8,65 por bushel, baixa de 3 centavos de dólar por bushel ou 0,31%.
Chicago e câmbio na quinta
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam a quinta-feira, dia 6, com baixa de 1,00 centavo de dólar por libra-peso ou 0,11%, a US$ 8,68 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,75 por bushel, com perda de 1,00 centavo de dólar por libra-peso ou 0,11%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com retração de US$ 1,80, ou 0,56%, a US$ 315,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,76 centavos de dólar, com alta de 0,54 centavo ou 1,98%.
Preços no Brasil
Mesmo com a queda em Chicago e recuo do câmbio na quinta, o mercado brasileiro de soja teve um dia de preços praticamente inalterados. Mesmo assim, houve registro de negócios envolvendo 50 mil toneladas no Rio Grande do Sul, 30 mil no Paraná e outras 20 mil no Mato Grosso.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 78,50. Na região das Missões, a cotação seguiu em R$ 77,50 a saca. No porto de Rio Grande, preço permaneceu em R$ 82,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 76. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 82 para R$ 82,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca ficou em R$ 69. Em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 70. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 69.