A produção de soja para a safra 2018/2019 foi revisada para 114,6 milhões de toneladas contra 112,9 milhões divulgadas há um mês. Os dados fazem parte do último levantamento mensal realizado pela consultoria AgRural.
De acordo com o relatório, devido às condições climáticas mais favoráveis de fevereiro e março, beneficiaram as áreas plantadas mais tarde. A estimativa é baseada em área de 35,9 milhões de hectares 2% mais e produtividade de 53,2 sacas por hectare queda de 6%. Até 4 de abril, 84% da área cultivada no país estava colhida.
Nesta nova revisão, a consultoria elevou a produtividade média esperada de diversos estados, com destaque para Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e Maranhão, que têm calendário mais tardio e cuja colheita vem revelando produtividades acima do esperado.
Abaixo do potencial
Mesmo assim, a produção de 114,6 milhões de toneladas é inferior ao potencial de 121,4 milhões de toneladas divulgado no fim de novembro passado, antes da onda de tempo quente e seco que, em dezembro e janeiro, prejudicou as áreas de soja plantadas mais cedo.
Em relação à safra passada, quando o Brasil produziu 119,3 milhões de toneladas, as maiores perdas em números absolutos aconteceram no Paraná com redução de 2,6 milhões de toneladas, ou 14% e em Mato Grosso do Sul com perda de 1,5 milhão de toneladas, ou 16%.