Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam essa segunda-feira, 16, com preços mais altos. O mercado encontrou suporte na confirmação do acordo comercial entre China e Estados Unidos.
O aumento nas chamadas retenciones, tarifa sobre as exportações argentinas e o bom número para as inspeções semanais completaram o cenário positivo para as cotações. O esmagamento de novembro nos Estados Unidos também ficou acima do esperado.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1,259 milhão toneladas na semana encerrada no dia 12 de dezembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava o número em 1,15 milhão de toneladas.
Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 1.401.525 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 986 mil toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as inspeções estão em 18, 633 mil toneladas, contra 15.717 mil toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de óleos Vegetais (NOPA) informou que o esmagamento de soja atingiu 175,56 milhões de bushels em novembro, ante 175,397 milhões em outubro. A expectativa do mercado era de 172,032 milhões. Em novembro do ano passado, somou 166,959 milhões de bushels.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 14,50 centavos de dólar, a US$ 9,22 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 9,36 por bushel, ganho de 14,50 centavos de dólar, ou 1,57%.