Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), apesar do clima desfavorável no Brasil estar preocupando os investidores. As cotações são influenciadas por um movimento de realização de lucros, após atingir a máxima de dois meses e meio neste mês. Além disso, a produção brasileira ainda tende a ser recorde. A aceleração do dólar frente a outras moedas correntes completa o quadro baixista aos preços.
Os contratos com vencimento em janeiro de 2024 operam cotados a US$ 13,44 1/2 por bushel, baixa de 2,00 centavos, ou 0,14%, em relação ao fechamento anterior.
Saiba em primeira mão informações sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo. Siga o Canal Rural no WhatsApp!
Ontem, a soja fechou com preços acentuadamente mais altos para o grão e o óleo, e mais baixos para o farelo. O mercado acelerou os ganhos da manhã, sustentado por uma combinações de fatores.
O petróleo disparava mais de 2% em Nova York, enquanto o dólar recuava de forma considerável frente a outras moedas. A boa demanda pela soja norte-americana, com mais uma venda por parte de exportadores privados, completou o quadro positivo.
Segundo agências internacionais, a incerteza sobre o clima no Brasil faz com que os fundos investidores alonguem suas posições na oleaginosa.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro de 2023 fecharam com alta de 16,75 centavos de dólar por bushel ou 1,25% a US$ 13,46 1/2 por bushel. A posição janeiro/24 teve cotação de US$ 13,64 3/4 por bushel, com ganho de 16,50 centavos ou 1,22%.
______
Saiba em primeira mão informações sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo. Siga o Canal Rural no Google News.