Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Após quatros altas seguidas, o mercado embolsa parte dos lucros acumulados. As condições das lavouras norte-americanas pioraram, mas não no nível esperado por analistas, o que abre espaço para a correção.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, até 27 de agosto, 58% estavam entre boas e excelentes condições (o mercado esperava 56%), 28% em situação regular e 14% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 59%, 28% e 13%, respectivamente.
Os contratos com vencimento em novembro de 2023 operam cotados a US$ 13,99 por bushel, alta de 6,75 centavos, ou 0,48%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem, foi a quarta sessão seguida de ganhos, com as preocupações com o efeito do clima sobre a produção americana e a boa demanda pelo produto dos Estados Unidos garantindo a elevação.
Na sexta, após o fechamento do mercado, a Pro Farmer divulgou o resultado da sua crop tour. A safra norte-americana de soja deverá totalizar 4,11 bilhões de bushels em 2023, com produtividade média de 49,7 bushels por acre. A estimativa de produção indicada ficou abaixo do projetado pelo USDA em seu mais recente relatório, de 4,205 bilhões de bushels.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 18,00 centavos ou 1,29% a US$ 14,05 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 14,16 1/2 por bushel, ganho de 17,25 centavos de dólar, ou 1,23%, na comparação com o dia anterior.
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