Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado estende o tom negativo da última sessão, influenciado pelas perspectivas de melhora do clima no Brasil, superando a preocupação de uma menor produção no país. O progresso da semeadura brasileira também contribui para a queda das cotações. O fraco desempenho do petróleo em Nova York e a aceleração do dólar frente a outras moedas completa o quadro desfavorável aos preços.
O plantio da safra de soja 2023/24 do Brasil está em 83,3% da área total esperada até o dia 1 de dezembro. A estimativa parte de levantamento de Safras & Mercado. Na semana anterior, o número era de 75,1%. Em igual período do ano passado, a área semeada era de 91,9% e a média de cinco anos é de 92,2%.
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Os contratos com vencimento em janeiro de 2024 operam cotados a US$ 13,15 3/4 por bushel, baixa de 9,25 centavos, ou 0,69%, em relação ao fechamento anterior.
Na sexta-feira, a soja fechou com preços mais baixos. A previsão de melhora nas condições climáticas no Brasil, favorecendo o desenvolvimento das lavouras e o encerramento do plantio, pesou sobre as cotações. A queda do petróleo também contribuiu para o recuo.
Com o recuo, o mercado zerou os ganhos da semana e a posição janeiro, a mais negociada, encerrou o período com queda de 0,43%.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 17,75 centavos ou 1,32% a US$ 13,25 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,45 1/2 por bushel, perda de 16,75 centavos de dólar, ou 1,22%, na comparação com o dia anterior.
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