Um gargalo oculto pode estar tirando 3,8 sacas dos produtores de soja por hectare. Segundo o engenheiro agrônomo Evandro Binotto Fagan, professor do Centro Universitário de Patos de Minas, esse prejuízo foi calculado a partir da perda de 25% das folhas das plantas.
O alerta foi realizado durante a Conferência Internacional da Santa Clara, em Ribeirão Preto (SP), e o palestrante ainda trouxe outra constatação: “Uma planta adequadamente nutrida pode significar um ganho de até um saco de soja a mais por dia durante a safra”, diz.
Fargan ainda aproveitou o tema “Manejo fisiológico para altas produtividades” para falar sobre a importância do processo de fixação biológica de nutrientes nas plantas, destacando que produtos mais naturais são melhores para a metabolização das plantas. “Ela gastará menos energia ao processar uma substância natural, como um extrato de alga, por exemplo, do que um hormônio sintético”, esclareceu Fagan.
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No mesmo painel outro palestrante tratou do tema “Nutrição estratégica e desenvolvimento das culturas” e detalhou casos de boas experiências com o uso de estimulantes. “Um exemplo foi de um experimento feito com soja em Minas Gerais, onde o uso de bioestimulante resultou num aumento de 11 sacas por hectare na produtividade da cultura”, afirma Marcelo Rolim, diretor técnico e marketing da Santa Clara
De acordo com Rolim, nada menos que 65% das perdas de produtividade de uma planta são decorrentes de fatores como excesso de temperatura, excesso de luminosidade, ventos, excesso de radiação UV, temperaturas muito baixas, toxicidade por metal pesado, entre outros.
“Em outro, experimento feito com batata, se conseguiu um aumento de 15% no processo de brotação das plantas, uma fase crítica no caso dessa cultura”, explica.
Ao descrever detalhadamente o processo de fixação biológica de nutrientes nas plantas, o palestrante destacou a importância do adequado manejo para a absorção nutricional, enfatizando que tudo o que for mais natural, a planta consegue metabolizar melhor. “Ela gastará menos energia ao processar uma substância natural, como um extrato de alga, por exemplo, do que um hormônio sintético”, esclareceu Fagan.
No mesmo painel, Marcelo Rolim, diretor técnico e marketing da Santa Clara tratou do tema Nutrição Estratégica e Desenvolvimento das Culturas. Com base no detalhamento de vários casos concretos de experiência com o uso de soluções estimulantes, Rolim mostrou diversos ganhos obtidos. “Um exemplo foi de um experimento feito com soja em Minas Gerais, onde o uso de bioestimulante resultou num aumento de 11 sacas por hectare na produtividade da cultura”, relatou.
De acordo com Rolim, nada menos que 65% das perdas de produtividade de uma planta são decorrentes de fatores como excesso de temperatura, excesso de luminosidade, ventos, excesso de radiação UV, temperaturas muito baixas, toxicidade por metal pesado, entre outros. Adianta ainda que algumas soluções desenvolvidas pela Santa Clara melhora o desempenho da cultura. “Em outro, experimento feito com batata, se conseguiu um aumento de 15% no processo de brotação das plantas, uma fase crítica no caso dessa cultura”, explicou o palestrante.