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Soja Brasil: previsão indica tempestades no Sul e chuvas no Sudeste e Centro-Oeste

Entretanto, as instabilidades não chegam a Mato Grosso, Goiás e o Nordeste brasileiro. Confira a previsão do tempo para cada estado!

As chuvas se espalharam e intensificaram no Sul do país e agora os três estados devem ter bons volumes de instabilidades. Destaque para ao Rio Grande do Sul que pode enfrentar temporais nesta quarta. Na quinta- as chuvas sobem ainda mais e chegam a parte do Centro-Oeste e Sudeste do país.

SUL

A previsão do dia anterior se confirmou e a região Sul receberá bons volumes de chuvas nesta quarta-feira, 12. Os maiores transtornos devem acontecer no Rio Grande do Sul, desde o centro até o norte do estado. Na faixa vermelha do mapa abaixo mostra que alguns municípios próximos a Canela, Ibirubá e Teutônia, podem ter mais de 60 mm acumulados no dia. Em Santa Catarina as cidades mais ao sul, no limite com os gaúchos é que terão maiores volumes, como em Chapecó que são esperados 20 mm. No Paraná os volumes não passam dos 10 mm e afetam desde o sul até o centro do estado, na altura de Cafelândia, Guarapuava e Irati. Daí para cima o tempo firme predomina.

Na quinta -feira as instabilidades que iniciaram a semana afetando apenas o sul do Rio Grande do Sul seguem se deslocando para cima. Portanto o sul e parte do centro gaúcho terão tempo firme, enquanto parte do centro e norte seguem com chuvas. Os maiores acumulados acontecem em Erechim e região, com até 40 mm acumulados. Em Santa Catarina as chuvas se espalham por todo o estado e no geral os volumes médios devem ficar em 30 mm. No Paraná, as chuvas que antes chegavam só até a parte baixa do centro do estado, agora se espalham por tudo, deixando só o extremo norte, próximo a Paranapoema, sem chuvas. Os maiores acumulados acontecem na divisa com Santa Catarina, com 10 mm.

SUDESTE

A quarta-feira ainda promete ser de tempo firme e seco para boa parte das áreas agrícolas de São Paulo e Minas Gerais. Somente o nordeste mineiros podem registrar algumas garoas. No interior da região, o ar seco continua, assim como os baixos índices de umidade relativa do ar.

Na quinta-feira as chuvas que seguem subindo pelo Sul do país, atingem o sul paulista, mas só trazem garoas leves. O restante da região terá tempo firme e seco.

CENTRO-OESTE

Na quarta-feira, finalmente o tempo muda em parte do Centro-Oeste. Um corredor de umidade da Amazônia leva ar úmido e dá suporte a uma região de baixa pressão atmosférica no Paraguai, e assim favorece a ocorrência de rajadas de vento na metade sul de Mato Grosso do Sul e pancadas de chuva com trovoadas e até mesmo eventual queda de granizo nas cidades de fronteira com o Paraguai. Por outro lado, em outras áreas do Centro-Oeste, o ar seco continua e não chove.

Na quinta-feira, tempo ainda instável e com bastante nebulosidade no sul de Mato Grosso do Sul. Ainda há potencial para a ocorrência de chuva forte, acompanhada de trovoadas e eventual queda de granizo. Mas essa chuva ocorre ainda com baixos acumulados. Nas demais áreas do Centro-Oeste continua sem mudanças no tempo, com temperaturas mais altas e baixos índices de umidade relativa do ar nas horas mais quentes do dia.

 

NORDESTE

Não há previsão de chuvas para as áreas agrícolas da Bahia, Maranhão e Piauí nesta quarta-feira.

Na quinta-feira nada muda e o tempo firme segue predominando.

NORTE

Chuva ainda é esperada nesta quarta-feira para o norte da região. Pancadas isoladas ocorrem desde o oeste do Acre, norte do Amazonas, Roraima, norte do Pará e Amapá, por conta de instabilidades nos níveis mais altos da atmosfera, combinadas ao calor e umidade. Os maiores acumulados de chuva são esperados para Roraima. Enquanto isso, o tempo continua seco nas demais áreas. A capital do Tocantins, Palmas, já soma mais de 70 dias consecutivos sem registro de chuva.

Na quinta-feira a chuva dá um trégua no estado do Pará e sul do Amapá, mantendo o tempo firme durante todo o dia. Mas pancadas de chuva ainda ocorrem no norte amapaense, Roraima, Amazonas e oeste do Acre, mas sem altos acumulados. Demais áreas seguem com tempo firme e baixos índices de umidade relativa do ar nas horas mais quentes do dia, o que potencializa a ocorrência de queimadas.

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