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Fórum celebra Dia do Agricultor auxiliando na tomada de decisão

Evento em Toledo (PR) marca o primeiro evento da quarta edição do projeto, que teve debates e muita música para os mais de mil espectadores no Teatro Municipal

No Dia do Agricultor, o Projeto Soja Brasil preparou um grande debate para colocar em pauta a safra 2015/2016 da oleaginosa. Mais de mil pessoas acompanharam ao vivo o Fórum Soja Brasil – Preparando a safra, diretamente do Teatro Municipal de Toledo, no oeste do Paraná.

Durante a abertura do evento, o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Paraná (Aprosoja-PR), José Sismeiro, apresentou um panorama da produção de soja no estado. Na sequência, a diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, fez uma palestra interativa com os convidados.

O presidente da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil), Almir Dalpaquale, exaltou que hoje era um dia duplamente especial: o Dia do Agricultor e o pontapé inicial do Soja Brasil.

– Hoje é o nosso dia, um dia de alegria. É dia de nós ouvirmos sobre o que podemos fazer com relação a nossas vendas. A Aprosoja nacional tem lutado para que os recursos cheguem até a ponta, e é nosso dever ouvir os produtores. A Aprosoja sempre está em busca de soluções para a cadeia produtiva – afirma Dalpasquale.

Yassir Chediak levou muita música sertaneja para os agricultores (Produção/Canal Rural)
Yassir Chediak levou muita música sertaneja para os agricultores (Produção/Canal Rural)

Outra novidade desta edição foi uma grande apresentação de música sertaneja, feita pelo músico Yassir Chediak. No ponto alto do evento, os organizadores homenagearam o agricultor e presidente do Sindicato Rural de Toledo, Nelson Paludo, como um produtor exemplo para o país.

Confira a homenagem:

Próximo encontro

No encerramento do Fórum, o diretor de conteúdo do Canal Rural, Julio Cargnino, adiantou os próximos eventos do Projeto Soja Brasil. O próximo Fórum acontece durante a Expointer, em Esteio (RS), no próximo dia 3 de setembro. No começo de outubro, o município de Porto Nacional (TO) recebe a Abertura Oficial do Plantio da Soja; no dia 28 de janeiro a Abertura Oficial da Colheita de Soja será em Cristalina (GO).

– O Soja Brasil continua, já teremos duas grandes celebrações programadas, em Porto Nacional e Cristalina. Quero dizer que ficamos emocionados com esse dia, foi uma honra. Parabéns a todos os agricultores – exalta Cargnino.

Fórum reuniu mais de mil pessoas no Teatro Municipal de Toledo (PR) (Produção/Canal Rural)

Abaixo, alguns destaques do primeiro Fórum Soja Brasil 2015/2016:

Clima

Segundo a meteorologista da Somar Meteorologia Desirée Brandt, o El Niño trará impactos no início do plantio, mas, de forma geral, será bom para o agricultor.

– É encarar muita água pela frente, mas terá menos riscos de estiagens no momento de germinação. O El Niño virá mais para ajudar do que atrapalhar – ressalta Desirée.

O fenômeno climático deve ganhar força entre outubro e novembro, mas as tempestades não deverão castigar o Brasil. Segundo a meteorologista, haverá reforço de chuva na primavera, com volumes acima da média. O El Niño deverá acabar apenas no começo de 2016.

– Nesta época, os grandes volumes de chuva começam a migrar do Sul para o Nordeste do país – explica.

Mercado

Um mercado volátil, com o produtor atento à China e também de olho na produção norte-americana. O analista da consultoria Safras & Mercado Paulo Molinari traçou um cenário econômico e de mercado muito instável para esta safra.

Segundo ele, o produtor deve começar a se desfazer da safra antiga e vender a nova safra apenas dentro do necessário, para garantir os custos de produção.

– O meu medo é de que os custos de produção se descolem da remuneração. O mercado internacional não está subindo, pelo contrário. Então é necessário aproveitar o bom momento no mercado nacional e garantir os custos – orienta Molinari.

Seguro rural abaixo do necessário

O economista da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) Pedro Arantes expôs algumas deficiências da subvenção ao seguro rural. Segundo ele, o volume atual não cobre mais que 7% da produção brasileira. Outro ponto negativo é que o agricultor costuma fazer o seguro para proteger o crédito e não para proteger sua renda.

– O seguro nos Estados Unidos foi fundamental em 2012, quando o país enfrentou uma quebra severa e conseguiu manter a renda. Se isso ocorre no Brasil, demoraríamos seis anos para recuperar. Por isso, estamos brigando por um novo modelo [em que os produtores têm maior liberdade para negociar o seguro], para avançar essa ferramenta – afirma o economista.

Confira a reportagem:

Soja Brasil no Paraná
O projeto tem parceria da Aprosoja Paraná, do Sindicato Rural de Toledo, da Prefeitura Municipal de Toledo, Sancor Seguros, da Unimed Costa Oeste e do Sicredi Oeste Paraná.

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