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Na parede, está a foto do pastor Lembauer com os primeiros produtores de soja do Brasil. Na sala do museu ficam os objetos que pertenceram aos colonos dos anos 50, como rádio e louças.
As sementes de soja que chegaram na década de vinte passaram de mão em mão, cobriram de verde os campos, expandiram fronteiras e iniciaram uma revolução verde no país.
– A soja é a cultura que proporcionou todo o desenvolvimento da nossa região e também do Brasil. Atualmente é a cultura mais importante e ficará assim por muitos anos – pontua o engenheiro agrônomo Sergio Schneider.
Dezenas de produtores têm construído diariamente, país a fora, a história dessa cultura. O produtor rural Anacleto Luiz Giovanelli utilizou equipamentos semelhantes aos que estão no museu desde os anos 1960. Ele afirma que a soja foi importante para a recuperação do solo há mais de 40 anos.
– Hoje em dia teremos alta produtividade em soja, milho e trigo – conta otimista.
A soja gerou tanta prosperidade no Noroeste gaúcho que ganhou até uma festa só para ela, a Fenasoja, que hoje é uma das maiores feiras do Rio Grande do Sul.
– No ano de 1966 se realizou a primeira Fenasoja ainda com característica de festa. E chegamos agora à vigésima edição – conta o vice-presidente do evento, Gerson Lavermann.
E da década de vinte para o ano de 2014, a cultura da soja continua a gerar mais riquezas para o país.
– A Aprosoja Brasil escolheu o município de Santa Rosa para fazer um monumento nacional da soja – anuncia o vice-presidente da Aprosoja Pedro Nardes.