Consultoria avalia que a mudança de conjuntura fará os Estados Unidos exportar mais do que o previsto
A valorização do real em relação ao dólar colocou a vantagem competitiva do Brasil no mercado internacional de soja em risco, projeta a consultoria INTL FCStone. Com a mudança de conjuntura, os Estados Unidos podem exportar mais do que o previsto, atingindo de fato o número projetado pelo Departamento de Agricultura do país (USDA).
– O Brasil, que ainda tem cerca de 40 milhões de toneladas entre exportação e mercado interno, pode ver seus embarques e vendas externas sendo reduzidos. Antes desta queda na taxa de câmbio brasileira, acreditava-se que dificilmente a estimativa de quase 46 milhões de toneladas seria atingida, o que levaria os estoques do país a ficarem ainda mais folgados – afirma a coordenadora de inteligência de mercado da FCStone, Natália Orlovicin.
O novo cenário também levaria a um aumento na demanda total pelo grão dos Estados Unidos e a uma consequente queda nos estoques finais, o que poderia dar impulso aos preços futuros na Bolsa de Chicago (CBOT), na avaliação da consultoria.
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Ainda de acordo com a FCStone, os EUA exportariam um adicional de 6 milhões de toneladas, em comparação com uma redução de mesmo montante nas vendas externas do Brasil.
Com informações de Estadão Conteúdo
