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Soja cai 6% em agosto com expectativa de safra recorde nos EUA

No acumulado do mês o milho registrou baixa de 7,6% na bolsa de Chicago e o café 9,4% em Nova Iork

Fonte: Pixabay

Soja
A soja na bolsa de Chicago (CBOT) fechou a quinta-feira com ganhos expressivos. Nas posições spot, ganhos foram de 1,43% no grão, 0,64% no farelo e de 1,10% no óleo. Sinais de demanda aquecida pelo produto dos Estados Unidos fez os investidores buscarem mais ativos de soja, o que colaborou com a diminuição da perda mensal da oleaginosa.

Essa alta esteve ligada a um movimento de correção, gerado pelas informações de embarques semanais americanos que veio acima das projeções do mercado. As exportações líquidas referentes à temporada 2016/2017 ficaram em 123,2 mil toneladas na semana encerrada em 24 de agosto. 

Para a temporada 2017/2018, foram 1,159 milhão toneladas.  Além disso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou uma venda de 132 mil toneladas para destinos não revelados por parte dos exportadores privados, com entrega em 2017/2018.

Apesar desse sinal de demanda mais aquecida, o contrato de novembro acumulou uma queda de 6,07% em agosto. O vencimento foi pressionado por fatores como o clima, que favoreceu e segue beneficiando as lavouras americanas às vésperas do início da colheita da nova safra, e pelas projeções de safra recorde. Pela primeira vez desde março, os contratos futuros encerraram um mês acumulando perdas.

Aqui no Brasil o mercado interno apresentou melhor movimentação nas diferentes praças de comercialização do país. Com as altas de até 13,25 pontos nos principais contratos de Chicago, os preços da soja subiram e possibilitou melhores negócios. Houve registro de vendas em Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia.

Milho
Os contratos do milho em Chicago também tiveram um dia de expressivas altas. O vencimento de setembro fechou cotado a US$ 3,42 por bushel com alta de 3,86% em relação ao fechamento anterior. As exportações americanas do grão na semana foram positivas aos preços, com o total ficando bem próximo do patamar máximo das estimativas do mercado. 

As vendas líquidas norte-americanas para a temporada comercial 2016/2017, ficaram em 188,4 mil toneladas na semana encerrada em 24 de agosto. O número ficou 84% acima da semana anterior e bem acima da média das últimas quatro semanas. A China foi o principal 
comprador, com 142 mil toneladas.

Para o ciclo 2017/2018, o número ficou em 804,2 mil toneladas, de acordo com o USDA. A estimativa dos analistas oscilava de 475 mil a 1 milhão de toneladas, somando as duas temporadas.

Apesar dessa puxada para o grão, as perdas no contrato spot em agosto são de 7,69%, determinadas pela ampla oferta mundial do produto e pela expectativa de uma grande safra americana.

No mercado brasileiro os preços do milho subiram. As cotações foram sustentadas pela oferta limitada, com o fim da colheita da safrinha e pela leve diminuição daintenção de venda por parte dos produtores rurais.  Além disso, na próxima semana é feriado e alguns compradores se apressam para fechar lotes para entregas imediatas.

Dólar
A moeda norte-americana terminou o último dia do mês de agosto com leve queda. Mesmo com a política interna ainda pedindo cautela, depois que o governo não conseguiu aprovar os destaques do projeto da nova meta fiscal. Para deixar o mercado mais atento também é aguardada uma nova denúncia contra o presidente Michel Temer. 

Lá fora o ambiente é um pouco mais favorável para os investimentos com mais risco. O sinal vindo dos bancos centrais é de que para uma futura retirada de liquidez do mercado vai ser mais gradual. Assim o dólar comercial trocou de mãos entre R$ 3,139 e R$ 3,171 para no final do dia terminar negociada a R$ 3,149 (-0,41%). Em agosto, a moeda acumulou alta de 0,96%.

Café
A bolsa de Nova Iork (ICE Futures US) para o café arábica encerrou as operações com preços mais altos. O mercado voltou a acompanhar o desempenho de outros mercados. A valorização do petróleo e de outras commodities puxou para cima o arábica. Entretanto a sessão foi volátil e a bolsa seguiu abaixo do importante patamar dos US$ 1,30 por libra-peso. No balanço de agosto, o café acumulou queda de 9,4%.

O mercado brasileiro uma quinta-feira de preços do café estáveis. Apesar dos ganhos em Nova York, não houve avanços no Brasil, com o dólar compensando, já que teve baixa. O dia foi um pouco mais movimentado na comercialização.

Boi
Os preços do boi gordo dispararam nesta quinta-feira nas principais praças de comercialização do Brasil, segundo a Safras & Mercado. A oferta de animais terminados cada vez mais restrita puxou os preços, enquanto os frigoríficos têm dificuldade para a composição de suas escalas de abate.

A Scot Consultoria explica que essa baixa oferta de boiadas é o principal fator que tem puxado a arroba para cima, uma vez que a demanda por carne bovina, em agosto, não acompanhou a alta do mercado do boi gordo.

Já os preços da carne bovina ficaram estáveis no atacado. A expectativa é que as cotações aumentem nos próximos dias, devido aos estoques curtos dos frigoríficos e ao repique de demanda típico de início de mês.

Previsão do tempo
A madrugada do primeiro dia de setembro apresenta pancadas de chuva e várias descargas elétricas no Acre, norte do Amazonas, em Roraima e extremo noroeste do Pará. 

Já nos litorais do Rio de Janeiro, de São Paulo e também sobre os municípios próximos dessas áreas, chove fraco e chuvisca, por conta de um sistema de alta pressão atmosférica que ajuda a jogar a umidade do mar contra a costa. 

Além disso, essa mesma área de alta pressão provoca agora ventos acima dos 50 quilômetros por hora no Rio Grande do Sul. Outros ventos úmidos que sopram do mar causam chuva fraca no recôncavo baiano e em pontos isolados dos estados de Alagoas e Sergipe. Por fim, nas demais regiões do país o tempo segue firme. 

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), nesta quinta-feira o Brasil foi responsável por 37.804 focos de queimada. Do total de focos no país, 24% deles foram registrados no Pará, 13% em Mato Grosso, 10% em Tocantins, 9% no Maranhão e 7% em Rondônia. 

Sul
Nesta sexta-feira, dia 1, tem previsão de ressacas entre os litorais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, além de nebulosidade e eventual chuva fraca do norte catarinense ao leste do Paraná. Ventos de moderadas à fortes intensidade e constantes podem atingir aa faixa leste gaúcha. Já no interior da região, uma massa de ar mais seco mantém o tempo firme e apenas com algumas nuvens. As temperaturas voltam a se elevar em todo o Sul.

Sudeste
Uma frente fria já avança pelo Espírito Santo e, além disso, uma região de alta pressão atmosférica no oceano joga uma pista de ventos do mar contra a costa do Sudeste. Assim, tem previsão de ressacas em praticamente todo o litoral da região. A nebulosidade e a chuva fraca, além de temperaturas mais amenas, se estendem desde o Vale do Ribeira em São Paulo até o extremo leste de Minas Gerais. No interior do Sudeste, tempo firme e apenas variação de nuvens. As temperaturas caem e a umidade relativa do ar sobe um pouco no estado mineiro, mas no interior paulista o tempo ainda é seco e com temperaturas em elevação.

Centro-Oeste
O mês de setembro começa com mais um dia de tempo bastante firme, ensolarado e seco sobre o Centro-Oeste do país. A amplitude térmica é mais alta entre Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Os índices de umidade relativa do ar continuam dentro dos níveis críticos, mas sobem ligeiramente em relação ao dia anterior. Mesmo com estes ventos, a sensação de calor só é amenizada no sul de Mato Grosso do Sul.

Nordeste
Mais um dia de tempo firme no interior da região Nordeste e com chuva concentrada no litoral. Nesta sexta-feira, o destaque vai para a chuva mais pesada, com trovoadas e algumas rajadas de vento no sul da Bahia, por conta da aproximação de um sistema frontal afastado no oceano. Além disso, a agitação marítima aumenta bastante nesta área e há condição para ressacas. A chuva em forma de pancadas moderadas retorna para a maior parte do centro e norte do Maranhão e o norte do Piauí, mas de maneira isolada.

Norte
A chuva continua concentrada entre o norte e oeste da região. Já o tempo seco predomina nas demais áreas. O calor persiste em toda a região Norte e os índices de umidade relativa do ar seguem abaixo dos níveis críticos.

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