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Soja cai mais de 1%, após atingir o pior patamar em duas semanas

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agrícola e previsão do tempo para começar o dia bem informado

Fonte: Governo TO

Dólar
O mercado aguarda a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que decide nesta quarta-feira, 26, a taxa básica de juros do Brasil, a Selic. A expectativa é de uma redução de 1 ponto percentual, caindo para 9,25 ao ano. O Federal Reserve (Fed), que é o banco central dos Estados Unidos, também divulga nesta tarde informações sobre as taxas de juros no país.

Além disso, rumores de uma possível saída do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, diante dos sinais que o presidente Michel Temer pretende rever a meta fiscal para comprar apoio no Congresso, agitou o mercado cambial. De acordo com a Fazenda, o ministro não condicionou a sua permanência na pasta à meta fiscal. No entanto, o governo não negou a possibilidade de mudança da meta, o que, segundo analistas, mantém alguma preocupação com a deterioração das contas públicas.

Este cenário serviu de suporte ao dólar, que fechou cotado a R$ 3,169, com alta de 0,66%.

Soja
A soja na bolsa de Chicago (CBOT) teve mais um dia de queda nesta terça-feira e durante a sessão atingiu o pior patamar em duas semanas. Nao fim do dia, as perdas chegaram a 1,60% no grão, 2,33% no farelo e 0,32% no óleo. Os preços chegaram a subir na madrugada, refletindo o relatório do Departamento de Agricultura os Estados Unidos (USDA), que indicou um aumento no número de lavouras em condições ruins, mas no decorrer do dia os boletins meteorológicos colocaram pressão de baixa sobre as cotações.

Nas últimas semanas, as indicações de clima seco e de temperaturas elevadas impulsionaram os contratos, mas os mapas mudaram e agora a previsão é de chuvas acima do normal e de temperaturas amenas para o cinturão produtor durante agosto, período decisivo para a definição da produtividade.

Aqui no Brasil, o mercado interno de soja teve mais um dia de pouca movimentação. Compradores e vendedores ficaram confusos com a forte oscilação da bolsa e a recuperação do dólar frente a moeda brasileira. Poucas negociações foram registradas ao longo da sessão e os preços da soja oscilaram de forma mista.

Milho
A semana segue com a colheita do grão avançando, mas com o produto destinado ao cumprimento de contratos. No geral, o mercado continua com baixos negócios reportados nesta terça-feira. A necessidade de venda e embarques agiliza a comercialização apenas em algumas regiões. A grande questão continua sendo a disponibilidade de caminhões para o fluxo imediato, certamente o escoamento dessa safra recorde se prolongará além de setembro. Outro desafio nesta temporada é a armazenagem. Alguns produtores do interior de São Paulo estão deixando o milho no pé até o limite recomendado, para economizar com a estocagem e secagem dos grãos. Veja os preços do milho na sua região.

Café 
Diante de duas quedas seguidas do café arábica na bolsa de Nova Iork (ICE Futures US) neste início de semana e a indefinição do movimento do dólar, o mercado aumentou um tom mais conservador. O vendedor acha mais seguro ter o produto em mãos e espera uma melhor oportunidade para negociar. Já a indústria segue ativa, comprando para entrega a partir de agosto até novembro, o que tem sustentado os preços do café no mercado interno.

Lá fora a bolsa rompeu nesta terça-feira uma importante linha de 130 cents por libra-peso. A consultoria Safras & Mercado indica que a recuperação do dólar frente ao real (que serve como estímulo à venda no Brasil), o movimento de realização de lucros e a retomada da postura vendedora por parte dos investidores foram alguns dos motivos para a queda.

Boi
O mercado físico apresentou preços do boi gordo acomodados no decorrer da terça-feira. Os frigoríficos têm encontrado maior dificuldade na compra de gado neste momento, no entanto mesmo nessas condições não há indicação de reajustes dos preços até o momento.  Isso acontece pela confortável frente nas escalas de abate posicionadas entre cinco e sete dias úteis.

Na BM&F o pregão realizado no decorrer da terça-feira foi caracterizado pela predominante queda entre os principais contratos em vigência, mas o mercado ainda assimila que a entressafra oferece uma perspectiva de alta dos preços, considerando uma maior dependência da oferta de animais confinados.

Previsão do tempo
Nesta quarta-feira as imagens de satélite mostram chuva forte entre o noroeste do Amazonas e o estado de Roraima, com algumas descargas elétricas. Chove com intensidade fraca a moderada no extremo sul do Rio Grande do Sul, que começou com uma frente fria no final da segunda-feira no Uruguai. Por conta do atual bloqueio atmosférico, as instabilidades não avançam para outras áreas gaúchas. Chuvas fracas também continuam a ser observadas na faixa leste no Nordeste. Nas demais áreas do país, uma massa de ar seco mantém o tempo estável. 

Sul
A umidade que sopra do mar possibilita uma condição para eventual chuva isolada no extremo sul gaúcho. Todas as demais áreas da região Sul seguem com predomínio de sol e tempo firme. As temperaturas máximas continuam em elevação e durante a tarde a sensação é de até mesmo calor. De noite esfria um pouco nas áreas mais altas, mas sem condição para temperaturas extremas.

Sudeste
A quarta-feira é de tempo firme e grande amplitude térmica em grande parte do Sudeste. O sol aparece ao longo do dia entre poucas nuvens e as temperaturas sobem rapidamente, o que favorece o declínio da umidade relativa do ar. Na faixa sul e leste paulista ventos sopram de maneira moderada no final do dia, e isso já não deixa a temperatura máxima da tarde tão quente quanto nos dias anteriores. Ventos úmidos do mar provocam eventual chuva fraca somente no norte do Espírito Santo, litoral norte fluminense e no extremo nordeste mineiro.

Centro-Oeste
No Centro-Oeste o tempo segue firme, já que um bloqueio atmosférico impede o avanço de frentes frias e mantém uma grande massa de ar seco sobre o interior do país. Mesmo com uma área de instabilidade sobre Goiás e Mato Grosso, não há umidade o suficiente na atmosfera para produzir chuva. O sol predomina ao longo do dia em todos os estados, faz as temperaturas subirem rapidamente e também ajuda a umidade relativa do ar a cair durante a tarde. A água disponível no solo segue baixa em toda região.

Nordeste
O sol predomina em grande parte do interior do Nordeste, onde as temperaturas seguem elevadas no período da tarde e a umidade relativa do ar fica próxima aos níveis críticos. Apenas nas áreas litorâneas, entre o sul da Bahia até o leste do Rio Grande do Norte, é que pancadas de chuva podem ocorrer a qualquer hora do dia. O destaque fica para os acumulados mais elevados em Salvador (BA) e região do recôncavo baiano.

Norte
A chuva segue nas áreas do norte da região, desde o norte do Amazonas, do Pará, no Amapá e em Roraima. Há condição para trovoadas e chuva forte e pontual. Nas demais áreas tempo segue firme e seco, com diminuição da umidade do ar e condição para o aumento do número de queimadas. 

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