Os contratos da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira, dia 20, em queda. O mercado abriu ainda sendo sustentado pelos sinais de boa demanda pela soja americana. No entanto, ao longo do dia as questões climáticas voltaram a ser priorizadas.
A previsão de chuvas para as regiões mais secas do Brasil nas próximas semanas impactou negativamente sobre as cotações. As precipitações devem retornar ao Mato Grosso e a Goiás. Para o mercado, estas chuvas garantirão a umidade necessária para o plantio deslanchar nestes dois estados, mesmo com a possibilidade de replantio em algumas áreas.
Nos Estados Unidos, a colheita já passa da metade e a perspectiva é de condições que assegurem uma boa evolução. A safra recorde projetada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve se confirmar, aumentando a oferta mundial da oleaginosa. Na semana, o vencimento de novembro acumulou perdas de 2,15%.
No Brasil, o mercado encerrou a semana pouco movimentado. Os preços domésticos tiveram redução em algumas regiões e as perdas só não foram maiores por conta da alta do dólar. Desta forma, ainda sem atratividade nas cotações, os negócios permanecem escassos e o foco permanece no plantio, que já atinge 18,5% da área.
Para esta semana, a expectativa fica nos relatórios de avanço dos trabalhos de campo nos EUA e condições das lavouras, que serão divulgados na tarde desta segunda-feira, dia 23.