Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado inicia um movimento de recuperação técnica após a queda de mais de 2% no pregão anterior. A correção da oleaginosa é sustentada pelos sinais de forte demanda pelo produto norte-americano e pela fraqueza do dólar em relação a outras moedas. Até agora, a posição novembro/24 registra um ganho semanal de 0,7%.
Por outro lado, os resultados da Crop Tour da Pro Farmer reforçam as expectativas de uma grande safra nos Estados Unidos e limitam um maior avanço dos preços.
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As lavouras de soja em Iowa, no oeste dos EUA, estão com desenvolvimento melhor frente à média dos últimos três anos e na comparação ao ano passado, segundo avaliação dos participantes da “Crop Tour”.
A contagem de vagens da soja chega a 1.312,31 em uma área de três pés por três pés, ante 1.194,21 na média dos últimos três anos. No ano passado, o número foi de 1.190,41.
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Já as lavouras em Minnesota, no oeste dos EUA, estão se desenvolvendo de forma similar neste ano, na comparação com a média dos últimos três anos. Ante ao ano passado, estão melhores.
A contagem de vagens da soja chega a 1.036,59 em uma área de três pés por três pés, ante 1.037,70 na média dos últimos três anos. No ano passado, o número foi de 985,00.
Os contratos com entrega em novembro estão cotados a US$ 9,64 1/4 por bushel, alta de 2,75 centavos de dólar, ou 0,28%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (22), a soja fechou com preços com preços bem mais baixos. O dia foi bastante negativo, com o grão encerrando próximo às mínimas. Pesaram a alta significativa do dólar frente a outras moedas e a expectativa de safra cheia nos Estados Unidos – corroborada pelos resultados da “Crop Tour, realizada pela Pro Farmer. Nem mesmo as fortes exportações semanais norte-americanas e mais uma venda de 198 mil toneladas de exportadores privados para a China foram capazes de limitar as perdas.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro de 2024 fecharam com baixa de 20,00 centavos de dólar por bushel ou 2,03%, a US$ 9,61 1/2 por bushel. A posição janeiro de 2025 teve cotação de US$ 9,79 1/2 por bushel, com recuo de 20,25 centavos ou 2,02%.
