Os contratos da soja em grão registram preços levemente mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado mantém o tom negativo da última sessão, influenciado pelas medidas econômicas argentinas
divulgadas nesta quarta-feira. Os agentes seguem acompanhando de perto o clima do Brasil, com a previsão de chuvas para partes produtoras do país que sofriam de déficit hídrico.
Além disso, os investidores aguardam o relatório de exportações norte-americanas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado hoje, às 10h30 (horário de Brasília). Analistas esperam vendas entre 900 mil e 1,8 milhão de toneladas.
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Por outro lado, o cenário externo é de menor aversão ao risco e limita um maior recuo. O petróleo avança em Nova York, o dólar cai forte em relação a outras moedas e as bolsas de valores da Europa operam no positivo.
Os contratos com vencimento em janeiro de 2024 operam cotados a US$ 13,05 1/2 por bushel, baixa de 2,00 centavos de dólar por bushel ou 0,15% em relação ao fechamento anterior.
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Ontem, a soja fechou com preços mais baixos. O mercado foi pressionado pelo anúncio de medidas econômicas pelo novo governo da Argentina. Uma delas é a desvalorização da moeda local, o peso argentino, que deve impulsionar as exportações de commodities do país aumentando a competitividade com o produto norte-americano.
A desvalorização do dólar oficial, de 366 pesos para 800 pesos, impulsiona a comercialização das principais commodities na Argentina e melhora os preços, diante de uma redução de 76% na lacuna cambial, afirmam os analistas da Safras & Mercado. Nem mesmo uma nova venda por parte de exportadores privados dos Estados Unidos limitou a queda.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 16,25 centavos ou 1,22% a US$ 13,07 1/2 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,26 1/4 por bushel, com perda de 16,25 centavos ou 1,22%.
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