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Soja: Chicago cai quase 1,5% de olho na China e no Brasil

O mercado foi pressionado pelas incertezas sobre quando, ou se, a China vai aumentar substancialmente as compras de grãos dos Estados Unidos

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Foto: Aprosoja Brasil

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago fecharam a terça-feira com preços significativos mais baixos. O mercado foi pressionado pelas incertezas sobre quando, ou se, a China vai aumentar substancialmente as compras de grãos dos Estados Unidos, após a assinatura da “fase um” do acordo entre os dois países. A previsão de safra cheia na América do Sul, com a entrada do produto brasileiro no mercado, também influencia negativamente no curto prazo.

Além disso, os mercados em geral refletiram preocupações com o surto de um novo vírus na China, que já matou quatro pessoas no país. Conforme a Agência CMA, os investidores avaliam o impacto econômico de um surto de coronavírus no país asiático às vésperas do feriado Lunar, que tira o apetite por mercados de risco.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 13,75 centavos de dólar, ou 1,47%, em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,16 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 9,29 3/4 por bushel, recuo de 13,25 centavos, ou 1,4%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 1,50, ou 0,49%, a US$ 299,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 32,75 centavos de dólar, alta de 0,60 centavo ou 1,79% na comparação com o fechamento anterior.