Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Soja

Soja: Chicago despenca 1,4% e saca se desvaloriza R$ 2 em Paranaguá

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agropecuário e previsão do tempo para começar o dia bem informado

colheitadeira despejando soja
Foto: Madson Maranhão /Governo do Tocantins

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam a quinta-feira, dia 14, com preços em baixa significativa — 1,4% no contrato de março. O movimento aconteceu após a divulgação de exportações semanais norte-americanas extremamente decepcionantes.

Números ruins para a economia dos Estados Unidos, como as vendas no varejo, que caíram 1,2% em dezembro ante novembro — pior queda mensal desde dezembro de 2009 — completaram o sentimento pessimista.

Além disso, a Bolsa de Rosário estimou uma maior oferta de soja na Argentina, nesta temporada.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2018/2019, com início em 1º de outubro, ficaram negativas em 612 mil toneladas na semana encerrada em 3 de janeiro – menor nível do ano comercial. Representa um forte recuo frente à semana passada e ante à média das últimas quatro semanas. O maior comprador foi o México, com 146,1 mil toneladas. Para a temporada 2019/20, foram mais 1.100 toneladas. Analistas esperavam entre 600 mil a 1,4 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas.

A Bolsa de Mercadorias de Rosário estimou a safra de soja da Argentina em 52 milhões de toneladas na temporada 2018/2019, ante 50 milhões estimadas anteriormente. No último levantamento do USDA, eram esperadas 55 milhões de toneladas para a safra argentina. Já a Bolsa de Buenos Aires aposta em 53 milhões de toneladas.

SOJA NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL

  • Março/2019: US$ 9,03 (-13 cents)
  • Maio/2019: US$ 9,17 (-13 cents)

O prazo para o cessar-fogo entre EUA e China de 1º de março se aproxima, subindo a pressão de um acordo entre os dois países. E assim, as negociações avançam nos últimos dias, com anúncio de que representantes dos dois governos buscam acertar detalhes técnicos, que incluem um acordo comercial.

A Agrifatto destaca que um acordo entre os dois países pode limitar ganhos para a soja brasileira neste período de safra, já que a redução do interesse de compra pelos chineses deve manter as cotações mais comportadas por aqui.

“Mas, por enquanto, o preço da oleaginosa tenta ganhar tração, com destaque para recuperação dos prêmios nos portos, subindo em torno de 15% na última semana e alcançando +US$ 0,60 por bushel para embarques nos próximos meses por Paranaguá”, dizem analistas.

Na esteira, o indicador da soja do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) avança 0,66% no último fechamento, com parcial em R$ 73,05 por saca.

O mercado brasileiro registrou preços mistos nesta quinta-feira. O dia foi confuso para as negociações internas e para a formação de preços, com a volatilidade apresentada para a oleaginosa em Chicago e no câmbio. Nas regiões portuárias houve volume razoável de negócios, mas no interior fraca movimentação.

SOJA NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

  • Passo Fundo (RS): R$ 74,50
  • Cascavel (PR): R$ 72
  • Rondonópolis (MT): R$ 68
  • Dourados (MS): R$ 68,50
  • Santos (SP): R$ 78,50
  • Paranaguá (PR): R$ 77,50
  • Rio Grande (RS): R$ 78,50
  • São Francisco (SC): R$ 77,50
  • Confira mais cotações

Milho

O mercado brasileiro de milho teve uma quinta-feira de preços firmes. As cotações seguem reagindo a uma oferta restrita em boa parte das regiões. Com o foco ainda na soja, a oferta é limitada e os preços se sustentam.

MILHO NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

  • Rio Grande do Sul: R$ 38
  • Paraná: R$ 36
  • Campinas (SP): R$ 42,50
  • Mato Grosso: R$ 26
  • Porto de Santos (SP): R$ 38,50
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 37,50
  • Porto de São Francisco (SC): R$ 37,50
  • Veja o preço do milho em outras regiões

A Bolsa de Chicago para o milho fechou com preços mais baixos. O mercado foi influenciado negativamente pelos números fracos das vendas líquidas semanais norte-americanas de milho.

Os números ruins para a economia dos Estados Unidos também pesaram sobre o grão e nem mesmo o anúncio de vendas de exportadores privados dos EUA foram capazes de sustentar o mercado.

De acordo com o USDA, as vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2018/2019, que tem início no dia 1º de setembro, ficaram em 459,8 mil toneladas na semana encerrada em 3 de janeiro. Representa uma queda de 9% frente à semana passada e é 74% inferior à média das últimas quatro semanas. O maior importador foi o México, com 175,2 mil toneladas. Analistas esperavam entre 500 mil a 900 mil toneladas.

Exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 122.376 toneladas de milho para destinos não revelados. O cereal será entregue na temporada 2018/2019.

MILHO NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL

  • Março/2019: US$ 3,74 (-4 cents)
  • Maio/2019: US$ 3,83 (-3,75 cents)

Café

O mercado brasileiro teve uma quinta-feira de preços estáveis. A volatilidade da Bolsa de Nova York para o arábica e dólar determinou a estabilidade no Brasil, apesar da tentativa de compradores de baixar as bases. O mercado ficou travado em termos de negócios.

CAFÉ NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG

  • Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 400 a R$ 405
  • Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 405 a R$ 410
  • Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 340 a R$ 345
  • Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 300 a R$ 305
  • Confira mais cotações

Em Nova York, o café arábica encerrou as operações da quinta-feira com preços mais baixos. As cotações voltaram a cair, em sessão volátil, diante das indicações de clima favorável à safra brasileira deste ano, com chuvas em regiões produtoras nos próximos dias.

Houve bastante preocupação recentemente com a falta de umidade, mas as chuvas voltaram em muitas áreas trazendo maior tranquilidade. Assim, os fundamentos seguem pesando sobre as cotações, com oferta tranquila para os consumidores.

O contrato maio, foco agora no mercado, vai se aproximando da linha de US$ 1 a libra-peso, com rolagem de contratos da posição março.

A BOLSA DE NOVA YORK (ICE FUTURES US) – POR LIBRA-PESO

  • Março/2019: US¢ 97,85 (-1,05 cent)
  • Maio/2019: US¢ 101,45 (-0,85 cent)

Na Bolsa de Londres, o robusta encerrou as operações da quinta-feira com preços levemente mais altos. Segundo traders, o mercado teve uma sessão volátil e de busca de ajuste.

As perdas do arábica na Bolsa de Nova York pressionaram as cotações do robusta. Por outro lado, a alta do petróleo garantiu sustentação, assim como o dólar fraco contra outras moedas. Dessa forma, Londres buscou direcionamento e acomodação ao longo do dia.

Os contratos para março/2019 fecharam o dia a US$ 1.512 por tonelada, alta de US$ 1, ou de 0,1%. Maio/2019 fechou a US$ 1.537 a tonelada, com valorização de US$ 3, ou de 0,2%.

CAFÉ ROBUSTA NA BOLSA DE LONDRES (LIFFE) – POR TONELADA

    • Março/2019: US$ 1.512 (+US$ 1)
    • Maio/2019: US$ 1.537 (-US$ 3)

Boi gordo

No levantamento desta quinta-feira, dia 14, a maioria das praças pecuárias fechou com as cotações da arroba do boi gordo estáveis. Houve alterações em apenas três regiões.

Em Campo Grande (MS), a alta foi pontual e a arroba fechou cotada em R$ 140, à vista, livre de Funrural.

Nas outras duas praças, as cotações caíram causadas pela oferta de boiadas suficiente para preencher as programações de abate dos frigoríficos.

Com isso, os frigoríficos abriram as compras ofertando preços abaixo das referências na região sul de Goiás e no Rio de Janeiro. Neste último, a queda foi de 1% na comparação dia a dia.

Em Rondônia, apesar de estabilidade nas cotações frente ao último fechamento, as fortes chuvas dificultam o transporte até os frigoríficos, e isso diminui a oferta de boiadas para abate e provoca dificuldade para preencher as escalas de abates.

O mercado atacadista teve valorização de 0,3% na comparação diária, e o boi casado de animais castrados está cotado, em média, em R$ 10,20 por quilo.

BOI GORDO NO MERCADO FÍSICO – ARROBA À VISTA

  • Araçatuba (SP): R$ 152,50
  • Triângulo Mineiro (MG): R$ 145
  • Goiânia (GO): R$ 138
  • Dourados (MS): R$ 139
  • Mato Grosso: R$ 132,50 a R$ 138
  • Marabá (PA): R$ 131
  • Rio Grande do Sul (oeste): R$ 5,10 (kg)
  • Paraná (noroeste): R$ 150
  • Paragominas (PA): R$ 135
  • Tocantins (sul): R$ 134
  • Veja a cotação na sua região

Dólar e Ibovespa

O dólar comercial fechou em queda de 0,34% no mercado à vista, cotado a R$ 3,74 para venda, em dia de volatilidade e fluxo de vendas reagindo à cautela do mercado doméstico à espera da reunião do presidente Jair Bolsonaro com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para definir qual proposta da reforma da Previdência será apresentada ao Congresso.

Após o fechamento do mercado à vista, o secretário de Previdência, Rogério Marinho, declarou à imprensa que o texto está pronto e prevê idade mínima para aposentaria de “62 anos para mulheres e de 65 anos para homens até o fim da transição, determinada em 12 anos”.

Após a notícia, o contrato futuro para março chegou a cair mais de 1%, indo a R$ 3,7180, na mínima do dia. “Esses pontos foram muito bem recebidos pelo mercado financeiro e exacerbaram o bom humor do mercado que já vinha desde o meio da tarde. Os números iniciais já alimentam alimenta a chance de redução da taxa de juros [Selic] caso a reforma seja aprovada neste ano e com esses números”, comenta o diretor da corretora Mirae, Pablo Spyer.

O Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações mais negociadas na B3, antiga BM&F Bovespa, encerrou o pregão em alta de 2,27%, aos 98.015 pontos. O recorde do índice, de 98.588 pontos, foi registrado no último dia 4.


Previsão do tempo para sexta-feira, dia 15

Sul

Dia de tempo instável nos três estados da região, por causa de os ventos no alto da atmosfera transportar mais umidade para a região.

A metade norte do Rio Grande do Sul e o estado de Santa Catarina terão condições para pancadas de chuva mais expressivas e de forte intensidade, com acumulados próximos dos 30 milímetros. Nas demais áreas da região, a chuva acontece de forma rápida e isolada, sem grandes acumulados.

Já na fronteira oeste gaúcha, o tempo firme volta a predominar, e o sol aparece entre poucas nuvens. A temperatura segue em elevação. No interior as máximas ficam próximas de 28°C e 30°C, apenas do leste catarinense ao leste paranaense é que as temperaturas em geral ficam abaixo dos 27°C.

Sudeste

Instabilidades se espalham ainda mais pelo Sudeste, por conta da combinação da região de baixa pressão e o corredor de umidade que transporta umidade da Amazônia para o centro do Brasil.

Volta a chover no norte mineiro, de forma pontual e com baixo volume de água. Na divisa entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, são esperadas as pancadas mais fortes, com trovoadas e volume de água expressivo.

As temperaturas seguem em gradual elevação.

Centro-Oeste

Tanto as instabilidades no alto da atmosfera quanto os ventos úmidos da Amazônia espalham chuva por praticamente todo o Centro-Oeste por mais um dia. Com acumulados em torno de 30 mm entre Mato Grosso e sul de Goiás.

Além disso, será mais uma tarde quente e com sensação de tempo abafado em toda a região.

Nordeste

Dois sistemas meteorológicos contribuem para a formação de muitas nuvens e chuvas expressivas do norte do Maranhão ao Ceará.

Nas demais áreas do Nordeste, se chover será de forma pontual e rápida. Essa possibilidade existe no interior da Bahia, onde a chuva retorna a partir de hoje.

Norte

Mais uma sexta-feira de sol e calor em Roraima. Nas demais áreas da região Norte, há expectativa de que a umidade e o calor favoreçam a formação de nuvens de chuva.

Com destaque para as pancadas mais intensas e volumosas previstas entre Amazonas, Acre e Rondônia.

Sair da versão mobile