Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da Bolsa de Chicago (CBOT). Segundo a consultoria Safras, o mercado mantém o tom negativo da última quarta-feira, quando recuou mais de 1%. por conta dos conflitos comerciais dos Estados Unidos com a China e com o México. O clima nas lavouras americanas também é um ponto de atenção.
Com isso os contratos com vencimento em julho de 2019 operam cotados a US$ 8,61 por bushel, baixa de 1%. O câmbio é outro fator que preocupa os produtores brasileiros, pois volta a operar com forte queda nesta quinta-feira, de 0,64%, cotado a R$ 3,8700 para compra e R$ 3,8720 para venda.
Câmbio e Chicago na quarta
Na última quarta os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 12,00 centavos de dólar por libra-peso ou 1,36%, a US$ 8,69 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,76 por bushel, com perda de 12,50 centavos de dólar por libra-peso ou 1,4%.
O dólar comercial fechou em alta de 0,98% no mercado à vista, cotado a R$ 3,8960 para venda, influenciado pelo movimento de correção após três pregões seguidos de queda.
Preços no Brasil
A queda em Chicago e a alta no câmbio não animaram o mercado brasileiro e a soja teve um dia de poucos negócios e preços mistos no país.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 78,50. Na região das Missões, a cotação seguiu em R$ 77,50 a saca. No porto de Rio Grande, preço baixou de R$ 83 para R$ 82,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 75,50 para R$ 76. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 81,50 para R$ 82.
Em Rondonópolis (MT), a saca caiu R$ 69,50 para R$ 69. Em Dourados (MS), a cotação baixou de R$ 72 para R$ 70. Em Rio Verde (GO), a saca caiu de R$ 70 para R$ 69.