Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado estende os ganhos do último pregão, influenciado pela economia aquecida nos Estados Unidos. Nesta quarta-feira, o banco central americano (Fed) manteve as taxas básicas estadunidenses, mas elevou significativamente a previsão para crescimento do PIB americano nos próximos anos. Também contribui com o avanço o excesso de chuvas na Argentina, trazendo preocupações sobre a oferta do país.
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Os agentes aguardam o relatório de exportações semanais dos EUA, que será divulgado hoje pelo Departamento de Agricultura do país (USDA). Analistas esperam vendas entre 300 mil e 1,15 milhão de toneladas. Os investidores também começam a se posicionar frente ao importante relatório de intenção de plantio nos Estados Unidos, que será divulgado no dia 28, pelo USDA.
Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 12,15 3/4 por bushel, alta de 6,25 centavos de dólar, ou 0,51%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (20), a oleaginosa fechou com preços mais altos. A elevação foi ampliada consideravelmente após a definição da política monetária americana pelo Fed pela divulgação de novas previsões para a economia daquele país nos próximos anos.
Até a decisão do Fed, um movimento de cobertura por parte de fundos e especuladores e o anúncio de venda de produto americano para a China garantiram a elevação,apesar do cenário fundamental ainda negativo para os preços.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 24,00 centavos de dólar, ou 2,02%, a US$ 12,09 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 12,23 1/4 por bushel, com ganho de 23,00 centavos ou 1,90%.