Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). A oleaginosa estende as perdas do pregão anterior, com os investidores preocupados com o deslocamento da demanda para a América do Sul, em detrimento ao produto dos Estados Unidos. A expectativa é de uma produção quase recorde no continente. O avanço da colheita do grão no Brasil inunda o mercado e exerce pressão adicional sobre as cotações.
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A comercialização da safra 2023/24 de soja do Brasil envolve 36,6% da produção projetada, conforme relatório de Safras & Mercado, com dados recolhidos até 8 de março. No relatório anterior, com dados de 5 de fevereiro, o número era de 31,9%.
Os trabalhos estão mais adiantados se comparados com o mesmo período do ano passado 48,9% – e também superam ligeiramente a média dos últimos cinco anos, de 51,3%.
Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 11,76 1/2 por bushel, baixa de 2,75 centavos de dólar, ou 0,23%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (11), a soja com fechou preços mais baixos. Após a reação técnica da semana passada, o mercado voltou a ser impactado pela ampla oferta mundial.
O desenvolvimento das lavouras na América do Sul segue progredindo sem maiores percalços, confirmando uma safra cheia. A tendência é de que a demanda se desloque ainda mais para Argentina e Brasil, mantendo o mercado americano em segundo plano.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 4,75 centavos de dólar, ou 0,40%, a US$ 11,79 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,91 3/4 por bushel, com perda de 3,75 centavos ou 0,31%.