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GRÃO EM CHICAGO

Soja: Chicago estende perdas com valorização do dólar e oferta dos EUA

A principal influência para a baixa nos contratos da soja em grão no mercado de Chicago é a valorização do dólar em relação às outras moedas

Soja grão
Foto: Pixabay

Nesta terça-feira (12), os contratos da soja em grão seguem apresentando preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), com a tendência negativa observada no pregão anterior. A principal influência no mercado continua sendo a valorização do dólar em relação a outras moedas, que pressiona os preços da oleaginosa.

O cenário é agravado pela reavaliação do relatório de oferta e demanda de novembro divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Embora os números sobre a safra e os estoques de soja nos EUA tenham ficado abaixo das expectativas do mercado, o relatório ainda indica uma oferta abundante de soja americana, o que contribui para um ambiente de baixa no mercado.

Além disso, o movimento de queda no mercado de soja é acompanhado por perdas nas bolsas de valores da Europa e da Ásia, que também impactam negativamente o sentimento do mercado global.

Contratos futuros da soja

Os contratos de soja com vencimento em janeiro de 2025 estão cotados a US$ 10,14 3/4 por bushel, com uma queda de 7,50 centavos de dólar, ou 0,73%, em relação ao fechamento anterior.

Na sessão do dia anterior (11), a soja já havia encerrado o dia em baixa, pressionada pela queda do petróleo e pela valorização do dólar. O mercado também reagiu à reavaliação do relatório de oferta e demanda do USDA.

Os contratos de soja para entrega em janeiro fecharam com uma perda de 8,00 centavos de dólar, ou 0,77%, a US$ 10,22 1/4 por bushel. A posição para março de 2025 teve uma cotação de US$ 10,35 1/4 por bushel, registrando uma perda de 8,25 centavos, ou 0,79%.

O cenário de pressão sobre os preços da soja deve seguir atento à evolução da relação entre o dólar, os indicadores macroeconômicos globais e as estimativas de oferta nos Estados Unidos, principais fatores que continuam a moldar as expectativas para o mercado nos próximos meses.

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