A soja fechou esta quinta-feira, 21, com preços desvalorizados na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, o mercado tentou esboçar recuperação, mas não sustentou o movimento, encerrando em baixa pela segunda sessão consecutiva. “A indefinição sobre um possível acordo comercial entre China e Estados Unidos segue pressionando a oleaginosa”, informa.
Segundo a consultoria, as exportações semanais dos Estados Unidos superaram as estimativas, incluindo um bom volume de venda aos chineses (568,6 mil toneladas), mas o resultado não foi suficiente para sustentar os contratos. “O mercado começa a antecipar um desaquecimento na demanda do país asiático nas próximas semanas, com a procura se deslocando para a América do Sul”.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aponta que os embarques norte-americanos de soja, referente à temporada 2019/2020, somaram 1,516 milhão de toneladas na semana encerrada em 14 de novembro. Isso representa alta de 22% frente à semana anterior e avanço de 39% ante à média das últimas quatro semanas. Os analistas esperavam exportações entre 600 mil a 1,4 milhão de toneladas.
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Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa 0,44%, a US$ 9,01 por bushel. A posição março ficou em US$ 9,15 por bushel, perda de 0,4%.
Nos subprodutos, o vencimento dezembro do farelo subiu US$ 1,20 por tonelada (+0,4%), sendo negociada a US$ 301 por tonelada. No óleo, os contratos dezembro fecharam a 30,69 centavos de dólar, baixa de 1,63%.