Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos. O mercado reduziu os ganhos registrados mais cedo, se afastando, mas não muito, das máximas do dia. Os contratos foram sustentados pela boa demanda pela oleaginosa norte-americana, confirmada por mais uma venda hoje por parte de exportadores privados. O cenário externo mais favorável, com bons ganhos nos mercados acionários dos Estados Unidos e da Europa, completou o quadro positivo.
Nesta sexta-feira, os contratos chegaram aos maiores níveis desde 23 de abril. A expectativa de que a China compre mais soja dos EUA concedeu algum otimismo ao mercado. A semana foi positiva, com a posição julho dos contratos com o grão fechando em alta de 0,12%.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 120.000 toneladas de soja para destinos não revelados, com entrega na temporada 2019/20. Toda operação envolvendo a venda de volume igual ou superior a 100 mil toneladas do grão, feita para o mesmo destino e no mesmo dia, tem que ser reportada ao USDA.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 6,25 centavos ou 0,74% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,50 1/2 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,52 por bushel, com ganho de 7 centavos ou 0,82%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 2,70, ou 0,93%, em relação ao fechamento anterior, cotada a US$ 290,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 26,54 centavos de dólar, alta de 0,28 centavo ou 1,06% na comparação com o fechamento anterior.