Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. Em sessão volátil, o mercado foi pressionado pela previsão de clima seco para o cinturão produtor norte-americano, o que é favorável ao desenvolvimento dos trabalhos no campo, após os recentes excessos de umidade.
Os investidores também se posicionaram frente aos relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), de área de soja americana em 2019 e dos estoques trimestrais em 1 de junho, que serão apresentados nesta sexta, dia 28.
Segundo analistas e corretores consultados pelas agências internacionais, o USDA deverá indicar área de 84,592 milhões de acres, abaixo dos 89,196 milhões de acres cultivados em 2018. No final de março, o USDA divulgou o relatório de intenção de plantio. Naquela oportunidade, o Departamento apostava em uma área de 84,617 milhões de acres.
O Departamento vai divulgar também o relatório para os estoques trimestrais americanos na posição 1º de junho. O mercado aponta estoques de 1,856 bilhão de bushels. Em 1º de março, o estoque ficou em 2,716 bilhões e em junho do ano passado os produtores tinham 1,219 bilhão de bushels armazenados.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 6,50 centavos de dólar por libra-peso ou 0,72%, a US$ 8,87 3/4 por bushel. A posição setembro teve cotação de US$ 9,00 por bushel, com perda de 6,00 centavos de dólar por libra-peso ou 0,66%. Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com retração de US$ 1,20 ou 0,38%, a US$ 312,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,81 centavos de dólar, estável em relação ao fechamento anterior.